Sinal de celular colocou vítima e acusados juntos, afirma Robert Rios
Com ajuda da tecnologia, a polícia conseguiu desvendar e elucidar o crime
A Polícia Civil lançou mão da tecnologia que tinha acessível para desvendar o assassinato do ex-vereador Emídio Reis (PMDB). Foi rastreando o sinal dos celulares da vítima e dos acusados que a Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) elucidou o crime.
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios, informa que esse trabalho mostrou, por exemplo, que alguns dos envolvidos começaram a seguir Emídio Reis ainda na cidade de Picos. Isso é comprovado pela localização do sinal dos celulares e por imagens captadas pelo sistema de câmaras de um posto de combustível.
"Foi uma investigação moderna, nova. Usamos técnicas que nos permitiram saber onde estavam os suspeitos a partir do sinal dos celulares deles. Comparando com o sinal do celular da vítima, descobrimos que eles estavam nos mesmos pontos. Quando o Emídio estava no ponto ‘A", eles estavam no ‘A", quando foi pro ‘B", eles foram para o ‘B"", explica o secretário.
Esses mesmos telefones móveis ficaram sem área na mesma região e em espaço de tempo semelhante. Robert Rios revela outro detalhe que ajudou a polícia a elucidar o caso. "Quando as torres de telefonia voltaram a registrar sinal, a primeira ligação feita por um dos suspeitos foi justamente para um assessor do vice-prefeito", conta.
Os investigadores também anotaram o período em que os celulares ficaram sem rede. Depois, cronometraram o tempo de ida e volta ao local onde o corpo do ex-vereador foi enterrado. "E esses tempos bateram", informa Rios. Isso, segundo a investigação, coloca os suspeitos em toda a cena do crime: desde o sequestro da vítima à desova do cadáver.
Agiotagem e ameaças
Desde que a morte de Emídio Reis foi confirmada, no dia 05 de fevereiro, que José Francimar Pereira, vice-prefeito de São Julião, passou a ser considerado suspeito. Na região, a população não tinha dúvidas do envolvimento do político no crime.
Entretanto, nada se falava publicamente. Respeitado e temido, o nome de Francimar era citado apenas em conversas fechadas e reservadas. Isso é comum nos pequenos municípios do Piauí, onde o medo dessas figuras supera qualquer sentimento por Justiça.
De acordo com o secretário Robert Rios, o político também está envolvido com a prática de agiotagem na região. "Ele era um dos que dominava a agiotagem naquela área", afirma Rios.
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios, informa que esse trabalho mostrou, por exemplo, que alguns dos envolvidos começaram a seguir Emídio Reis ainda na cidade de Picos. Isso é comprovado pela localização do sinal dos celulares e por imagens captadas pelo sistema de câmaras de um posto de combustível.
"Foi uma investigação moderna, nova. Usamos técnicas que nos permitiram saber onde estavam os suspeitos a partir do sinal dos celulares deles. Comparando com o sinal do celular da vítima, descobrimos que eles estavam nos mesmos pontos. Quando o Emídio estava no ponto ‘A", eles estavam no ‘A", quando foi pro ‘B", eles foram para o ‘B"", explica o secretário.
Esses mesmos telefones móveis ficaram sem área na mesma região e em espaço de tempo semelhante. Robert Rios revela outro detalhe que ajudou a polícia a elucidar o caso. "Quando as torres de telefonia voltaram a registrar sinal, a primeira ligação feita por um dos suspeitos foi justamente para um assessor do vice-prefeito", conta.
Os investigadores também anotaram o período em que os celulares ficaram sem rede. Depois, cronometraram o tempo de ida e volta ao local onde o corpo do ex-vereador foi enterrado. "E esses tempos bateram", informa Rios. Isso, segundo a investigação, coloca os suspeitos em toda a cena do crime: desde o sequestro da vítima à desova do cadáver.
Agiotagem e ameaças
Desde que a morte de Emídio Reis foi confirmada, no dia 05 de fevereiro, que José Francimar Pereira, vice-prefeito de São Julião, passou a ser considerado suspeito. Na região, a população não tinha dúvidas do envolvimento do político no crime.
Entretanto, nada se falava publicamente. Respeitado e temido, o nome de Francimar era citado apenas em conversas fechadas e reservadas. Isso é comum nos pequenos municípios do Piauí, onde o medo dessas figuras supera qualquer sentimento por Justiça.
De acordo com o secretário Robert Rios, o político também está envolvido com a prática de agiotagem na região. "Ele era um dos que dominava a agiotagem naquela área", afirma Rios.
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