Polícia Militar tem déficit de homens no seu quadro e interior do estado é que mais sofre
A recomendação da ONU é de um policial para cada grupo de 250 habitantes, mas no estado essa proporção fica em um agente para 470 habitantes.
Segundo padrões estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Piauí tem um efetivo de policiais militares insuficiente para atender toda a população. O interior do estado é o mais afetado com a situação. A recomendação da ONU é de um policial para cada grupo de 250 habitantes, mas no estado essa proporção fica em um agente para 470 habitantes. De acordo com os dados, a Polícia Militar conta com 6.038 agentes e tem uma carência de 11 mil homens.
A maior parte do efetivo da PM está distribuída na região da grande Teresina e apenas 45% são relocados para o interior do Piauí. Em algumas cidades, o policiamento é feito apenas por três homens que se revezam em plantões diários de 8 horas. Para a comerciante Isabel Lima, a população é a mais afetada com a situação.
“O poder público não faz nada e nós continuamos sem polícia e sem segurança. Abri minha loja em uma quarta-feira e no sábado chegamos e não tinha mais nada. A perícia veio, mas não resultou em nada e depois do tempo que se passou nada mais será encontrado. A única sensação que fica é de tristeza”, disse.
De acordo com o relações públicas da PM, coronel Sá Junior, a corporação reconhece suas deficiências e está tomando medidas para amenizar a deficiência de efetivo. “Entendemos que precisamos melhorar, por isso foi autorizado um concurso para 400 policiais militares exclusivos para o interior do estado, principalmente para o Sul do Piauí. O estado tem grandes dimensões, são 224 municípios, mas a PM não está inerte”, afirmou.
Outro agravante da situação é o efetivo de 900 policiais que estão lotados no batalhão de guarda servindo aos poderes legislativo e judiciário. “As assistências militares estão previstas na legislação, mas o nosso comandante, Alberto Meneses, está otimizando esse capital humano. Toda e qualquer operação do comando de policiamento da capital ou do interior que necessitem, nós chamamos esses policiais para reforçar o policiamento ostensivo”, declarou.
O especialista em segurança pública Arnaldo Eugênio, explica que há deficiência no aparato da polícia, mas alerta que a sociedade também pode contribuir para a diminuição da violência. “As pessoas estão vivenciando a violência diariamente. A melhor tática para a polícia é estar próximo de quem vive essa realidade. Para a situação é necessário um diagnóstico onde a população é a peça fundamental para orientar as ações policiais”, disse.
A maior parte do efetivo da PM está distribuída na região da grande Teresina e apenas 45% são relocados para o interior do Piauí. Em algumas cidades, o policiamento é feito apenas por três homens que se revezam em plantões diários de 8 horas. Para a comerciante Isabel Lima, a população é a mais afetada com a situação.
“O poder público não faz nada e nós continuamos sem polícia e sem segurança. Abri minha loja em uma quarta-feira e no sábado chegamos e não tinha mais nada. A perícia veio, mas não resultou em nada e depois do tempo que se passou nada mais será encontrado. A única sensação que fica é de tristeza”, disse.
De acordo com o relações públicas da PM, coronel Sá Junior, a corporação reconhece suas deficiências e está tomando medidas para amenizar a deficiência de efetivo. “Entendemos que precisamos melhorar, por isso foi autorizado um concurso para 400 policiais militares exclusivos para o interior do estado, principalmente para o Sul do Piauí. O estado tem grandes dimensões, são 224 municípios, mas a PM não está inerte”, afirmou.
Outro agravante da situação é o efetivo de 900 policiais que estão lotados no batalhão de guarda servindo aos poderes legislativo e judiciário. “As assistências militares estão previstas na legislação, mas o nosso comandante, Alberto Meneses, está otimizando esse capital humano. Toda e qualquer operação do comando de policiamento da capital ou do interior que necessitem, nós chamamos esses policiais para reforçar o policiamento ostensivo”, declarou.
O especialista em segurança pública Arnaldo Eugênio, explica que há deficiência no aparato da polícia, mas alerta que a sociedade também pode contribuir para a diminuição da violência. “As pessoas estão vivenciando a violência diariamente. A melhor tática para a polícia é estar próximo de quem vive essa realidade. Para a situação é necessário um diagnóstico onde a população é a peça fundamental para orientar as ações policiais”, disse.
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Willame Moraes
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