Laudo da PRF conclui que taxista não teve culpa do atropelamento de Paulo Patrick e família contesta
O advogado Walber Coelho, que representa os pais do estudante, a investigação do caso é responsabilidade da Polícia Civil
O laudo divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o atropelamento do estudante Paulo Patrick, de 14 anos, no dia 26 de junho na avenida João XXIII, apontou que o taxista não teve culpa no acidente.
Após ter passado por duas cirurgias e ficado 10 dias internado em coma induzido, o jovem foi diagnosticado com morte encefálica no último sábado (06).
Segundo a análise da PRF, Paulo Patrick foi “imprudente” e provocou o próprio atropelamento, ao atravessar a avenida no sentido Leste/Centro, que não possui faixa de pedestres e que nem mesmo estava interditada pela manifestação que acontecia naquela noite.
"Ele atravessou do sentido Centro/Leste para o outro lado [Leste/Centro], onde era grande o fluxo de veículos. Só a outra faixa estava interditada. Ele passou uma proteção lateral e foi colhido pelo veículo", disse o inspetor Tony Carlos, da PRF.
O taxista que conduzia o Corsa não foi preso e também não houve apreensão do veículo. A PRF concluiu que o táxi estava na preferencial e "seguia o curso normalmente".
O boletim da Polícia Rodoviária apontou também que o acidente aconteceu por volta das 19h50 e já foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Trânsito, da Polícia Civil, e servirá como peça para a conclusão do inquérito.
Advogado da família contesta
Para a família de Paulo Patrick, a PRF se antecipou aos fatos e errou ao apontar o jovem como culpado pelo acidente. O advogado Walber Coelho, que representa os pais do estudante, a investigação do caso é responsabilidade da Polícia Civil.
“Discordamos desse laudo da PRF. Quem vai apontar as responsabilidades pelo acidente é a Civil. A PRF não tem competência sobre o caso. Depois que a Polícia Civil concluir a investigação e, por acaso, apontar que o taxista não teve culpa, ficaremos calados”, declara Coelho.
Imagens registradas pela Polícia Militar na noite do acidente também serão utilizadas na investigação. O advogado da família de Paulo Patrick também apresentou os nomes de cinco testemunhas. Elas presenciaram o acidente e serão ouvidas ainda nesta semana.
A velocidade do carro no momento do impacto é outro ponto questionado pelos parentes do estudante. Eles exigem a realização de perícia que aponte a velocidade que o veículo estava ao atingir Paulo Patrick.
Confira o laudo emitido pela PRF
“O acidente ocorreu por falta de atenção do pedestre que, ao transpor a decência de tentar atravessar a via onde não havia faixa de pedestres, foi atropelado pelo veículo táxi GM Corsa que seguia o fluxo normalmente.” Com informações do Portal O Dia.
Após ter passado por duas cirurgias e ficado 10 dias internado em coma induzido, o jovem foi diagnosticado com morte encefálica no último sábado (06).
Segundo a análise da PRF, Paulo Patrick foi “imprudente” e provocou o próprio atropelamento, ao atravessar a avenida no sentido Leste/Centro, que não possui faixa de pedestres e que nem mesmo estava interditada pela manifestação que acontecia naquela noite.
"Ele atravessou do sentido Centro/Leste para o outro lado [Leste/Centro], onde era grande o fluxo de veículos. Só a outra faixa estava interditada. Ele passou uma proteção lateral e foi colhido pelo veículo", disse o inspetor Tony Carlos, da PRF.
O taxista que conduzia o Corsa não foi preso e também não houve apreensão do veículo. A PRF concluiu que o táxi estava na preferencial e "seguia o curso normalmente".
O boletim da Polícia Rodoviária apontou também que o acidente aconteceu por volta das 19h50 e já foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Trânsito, da Polícia Civil, e servirá como peça para a conclusão do inquérito.
Advogado da família contesta
Para a família de Paulo Patrick, a PRF se antecipou aos fatos e errou ao apontar o jovem como culpado pelo acidente. O advogado Walber Coelho, que representa os pais do estudante, a investigação do caso é responsabilidade da Polícia Civil.
“Discordamos desse laudo da PRF. Quem vai apontar as responsabilidades pelo acidente é a Civil. A PRF não tem competência sobre o caso. Depois que a Polícia Civil concluir a investigação e, por acaso, apontar que o taxista não teve culpa, ficaremos calados”, declara Coelho.
Imagens registradas pela Polícia Militar na noite do acidente também serão utilizadas na investigação. O advogado da família de Paulo Patrick também apresentou os nomes de cinco testemunhas. Elas presenciaram o acidente e serão ouvidas ainda nesta semana.
A velocidade do carro no momento do impacto é outro ponto questionado pelos parentes do estudante. Eles exigem a realização de perícia que aponte a velocidade que o veículo estava ao atingir Paulo Patrick.
Confira o laudo emitido pela PRF
“O acidente ocorreu por falta de atenção do pedestre que, ao transpor a decência de tentar atravessar a via onde não havia faixa de pedestres, foi atropelado pelo veículo táxi GM Corsa que seguia o fluxo normalmente.” Com informações do Portal O Dia.
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