Namorado de jovem morta em apartamento muda sua versão
O jovem declara inocência e alega que o tiro que matou a namorada foi acidental.
A Polícia Civil afirma que o principal suspeito de matar a jovem Sara Jaqueline de Araújo Castro, 17 anos, é o namorado da vítima, José Serafim Araújo. Em entrevista exclusiva à TV Cidade Verde, nesta quarta-feira (27), o jovem - de 23 anos - falou sobre sua nova versão dos acontecimentos, dada após a divulgação do laudo que indicou que a morte foi um homicídio. O jovem declara inocência e alega que o tiro que matou a namorada foi acidental.
Inicialmente, Serafim disse que Sara havia se suicidado com um revólver, que pertence a ele, dentro de sua residência, localizada no bairro Marquês, na Zona Norte de Teresina, na última sexta-feira (22). O suspeito compareceu à Delegacia de Homicídios, na manhã de hoje (27), acompanhado de um advogado.
Durante a entrevista, ele comentou que estava no banheiro quando ouviu a arma engatilhar. Quando retornou ao quarto, Sara já estava com arma voltada para ela. Ele teria tentado tomar o revolver quando ocorreu o tiro.
Segundo Serafim, o relacionamento era calmo e eles estavam com planos de morar juntos, apesar do pouco tempo de namoro (cerca de quatro meses). "Quando fui tirar da mão dela, a arma disparou e ela (Sara) chegou a cair, virei o corpo dela, ela disse que não tinha sido culpa minha, que ia ficar tudo bem e chamei o Samu", afirmou o suspeito.
Serafim disse ainda que aguardou a chegada de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e queria ir até o Instituto de Medicina Legal (IML), mas foi orientado por um funcionário do Samu a deixar o local do crime por risco de represália da família da namorada.
José Serafim alega que a arma usada no crime foi comprada para se defender de possíveis assaltos e que Sara não tinha costume de pegar no revolver. "Eu trabalhava fazendo entrega, depositando dinheiro, viajando muito e já tinham tentado me assaltar, por isso comprei a arma, mas nunca usei ela na cintura", disse.
O advogado de José Serafim, Thiago Silva, ressaltou que seu cliente não está foragido. “Quero deixar claro que ele não está foragido, ele está disponível para prestar todos os esclarecimentos. Ele sempre disse que iria se apresentar”, ressaltou.
O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, afirma que a investigação pode trazer mais descobertas. Uma das novas informações levantadas pela polícia, é que o namorado da vítima ligou primeiro para o chefe antes de solicitar socorro para a vítima.
"Além desse crime de homicídio, outras coisas estão surgindo, outras informações, e nós estamos em busca da verdade real. Lá, não provamos a materialidade de um crime, provamos a existência de um", explicou.
Entenda o caso
A adolescente Sara Jaqueline Araújo, 17 anos, foi encontrada morta com um tiro no rosto, na última sexta-feira (22) na casa do namorado, identificado como José Serafim, no bairro Marquês. Ela morreu na ambulância a caminho do hospital. O namorado é apontado como suspeito; ele declarou, inicialmente, que Sara teria cometido suicídio. O celular da vítima foi apreendido.
Após a realização da perícia, o laudo do local da morte indicou homicídio, luta corporal, alteração da cena do crime e manipulação do corpo. Já o laudo cadavérico apontou que o tiro que a matou foi disparado a uma distância de aproximadamente 1 metro, o que descarta a hipótese de que ela tenha disparado contra si mesma.
O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Feminicídio. A delegada Anamelka Cadena, titular do Núcleo, afirma que o laudo descarta um tiro acidental e aponta para um feminicídio. Durante a investigação, a polícia teve acesso a diversas fotos de Serafim segurando armas.
Inicialmente, Serafim disse que Sara havia se suicidado com um revólver, que pertence a ele, dentro de sua residência, localizada no bairro Marquês, na Zona Norte de Teresina, na última sexta-feira (22). O suspeito compareceu à Delegacia de Homicídios, na manhã de hoje (27), acompanhado de um advogado.
Durante a entrevista, ele comentou que estava no banheiro quando ouviu a arma engatilhar. Quando retornou ao quarto, Sara já estava com arma voltada para ela. Ele teria tentado tomar o revolver quando ocorreu o tiro.
Segundo Serafim, o relacionamento era calmo e eles estavam com planos de morar juntos, apesar do pouco tempo de namoro (cerca de quatro meses). "Quando fui tirar da mão dela, a arma disparou e ela (Sara) chegou a cair, virei o corpo dela, ela disse que não tinha sido culpa minha, que ia ficar tudo bem e chamei o Samu", afirmou o suspeito.
Serafim disse ainda que aguardou a chegada de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e queria ir até o Instituto de Medicina Legal (IML), mas foi orientado por um funcionário do Samu a deixar o local do crime por risco de represália da família da namorada.
José Serafim alega que a arma usada no crime foi comprada para se defender de possíveis assaltos e que Sara não tinha costume de pegar no revolver. "Eu trabalhava fazendo entrega, depositando dinheiro, viajando muito e já tinham tentado me assaltar, por isso comprei a arma, mas nunca usei ela na cintura", disse.
O advogado de José Serafim, Thiago Silva, ressaltou que seu cliente não está foragido. “Quero deixar claro que ele não está foragido, ele está disponível para prestar todos os esclarecimentos. Ele sempre disse que iria se apresentar”, ressaltou.
O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, afirma que a investigação pode trazer mais descobertas. Uma das novas informações levantadas pela polícia, é que o namorado da vítima ligou primeiro para o chefe antes de solicitar socorro para a vítima.
"Além desse crime de homicídio, outras coisas estão surgindo, outras informações, e nós estamos em busca da verdade real. Lá, não provamos a materialidade de um crime, provamos a existência de um", explicou.
Entenda o caso
A adolescente Sara Jaqueline Araújo, 17 anos, foi encontrada morta com um tiro no rosto, na última sexta-feira (22) na casa do namorado, identificado como José Serafim, no bairro Marquês. Ela morreu na ambulância a caminho do hospital. O namorado é apontado como suspeito; ele declarou, inicialmente, que Sara teria cometido suicídio. O celular da vítima foi apreendido.
Após a realização da perícia, o laudo do local da morte indicou homicídio, luta corporal, alteração da cena do crime e manipulação do corpo. Já o laudo cadavérico apontou que o tiro que a matou foi disparado a uma distância de aproximadamente 1 metro, o que descarta a hipótese de que ela tenha disparado contra si mesma.
O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Feminicídio. A delegada Anamelka Cadena, titular do Núcleo, afirma que o laudo descarta um tiro acidental e aponta para um feminicídio. Durante a investigação, a polícia teve acesso a diversas fotos de Serafim segurando armas.
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