Protesto pela morte de Francisco Hélio será organizado por taxistas
Segundo o presidente das Cooperativas de Táxi da Capital, Pedro Ferreira, o ato também deve se estender à revolta da classe com a presença dos Ubers na Capital.
Indignados com a morte do taxista Francisco Hélio da Costa Silva, assassinado na noite dessa segunda-feira (23), a classe de Teresina vai se reunir hoje (24) para organizar um protesto. De acordo com o presidente das Cooperativas de Táxi da Capital, Pedro Ferreira, a classe está vivendo um momento muito difícil.
“Os taxistas estão todos revoltados com a situação, o ano mal começou e já perdemos um colega. O Hélio era uma pessoa muito boa, um parceiro, quinta-feira passada [19] mesmo ele estava fazendo curso com a gente sobre a profissão. A paixão dele era ser taxista, há 18 anos ele trabalhava com isso, na verdade, foi a única profissão que ele teve. Ele morreu fazendo o que gostava”, disse emocionado.
Pedro Ferreira destacou ainda que antes do Hélio fazer a corrida, um outro taxista havia dispensado os assassinos, que se faziam passar por cliente, para praticar o assalto. “O primeiro [taxista] suspeitou e não foi [fazer a corrida], então o Hélio foi. Eu quero inclusive fazer um apelo aos taxistas, que instalem o ‘Botão do Pânico’ em seus veículos, por questão de máxima segurança. Não sei se esse dispositivo teria evitado a morte dele, mas acionaria a polícia mais próxima”, complementou.
O taxista ressaltou que a manifestação deve frisar também a revolta dos profissionais de táxi contra a presença de Ubers na Capital sem a devida regularização. “Já queríamos fazer um ato contra os Ubers, e agora com essa morte, os taxistas estão ainda mais revoltados com esse momento que estamos vivendo. Só em janeiro, já perdemos quase 50% de produção, muitos [taxistas] tiveram que aumentar a carga horária, porque não estavam faturando”, afirmou. Na semana passada, os concorrentes entraram em conflito em frente ao shopping Rio Poty, na zona Norte da capital piauiense.
Relembre o caso
Francisco Hélio foi vítima de uma tentativa de assalto, na Rua 6, no loteamento Bela Vista III, zona sul de Teresina. Segundo a Polícia Militar, os dois criminosos pediram uma falsa corrida no intuito de assaltá-lo e acabaram matando a vítima, com diversas perfurações de faca no braço e tórax. A vítima deixou dois filhos.
Imagem: Brunno SuênioRelembre o caso Francisco Hélio foi vítima de uma tentativa de assalto, na Rua 6, no loteamento Bela Vista III, zona sul de Teresina. Segundo a Polícia Militar, os dois criminosos
“Os taxistas estão todos revoltados com a situação, o ano mal começou e já perdemos um colega. O Hélio era uma pessoa muito boa, um parceiro, quinta-feira passada [19] mesmo ele estava fazendo curso com a gente sobre a profissão. A paixão dele era ser taxista, há 18 anos ele trabalhava com isso, na verdade, foi a única profissão que ele teve. Ele morreu fazendo o que gostava”, disse emocionado.
Pedro Ferreira destacou ainda que antes do Hélio fazer a corrida, um outro taxista havia dispensado os assassinos, que se faziam passar por cliente, para praticar o assalto. “O primeiro [taxista] suspeitou e não foi [fazer a corrida], então o Hélio foi. Eu quero inclusive fazer um apelo aos taxistas, que instalem o ‘Botão do Pânico’ em seus veículos, por questão de máxima segurança. Não sei se esse dispositivo teria evitado a morte dele, mas acionaria a polícia mais próxima”, complementou.
O taxista ressaltou que a manifestação deve frisar também a revolta dos profissionais de táxi contra a presença de Ubers na Capital sem a devida regularização. “Já queríamos fazer um ato contra os Ubers, e agora com essa morte, os taxistas estão ainda mais revoltados com esse momento que estamos vivendo. Só em janeiro, já perdemos quase 50% de produção, muitos [taxistas] tiveram que aumentar a carga horária, porque não estavam faturando”, afirmou. Na semana passada, os concorrentes entraram em conflito em frente ao shopping Rio Poty, na zona Norte da capital piauiense.
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