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Guilherme Boulos é confirmado como candidato à Presidência

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) fez a confirmação ontem (21) em convenção nacional, em São Paulo.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) confirmou ontem (21) em convenção nacional, em São Paulo, a escolha de Guilherme Boulos, de 36 anos, como candidato à Presidência da República. Ele disputará a Presidência pela primeira vez.

  • Foto: Guilherme Boulos/FacebookGuilherme Boulos.Guilherme Boulos.

A chapa terá como candidata a vice-presidente a ativista indígena Sônia Guajajara, também do PSOL. A candidatura de Boulos teve apoio de setores sociais, como os sem-teto, e os movimentos LGBTI, feminista, negro, entre outros.

No primeiro discurso como candidato, Boulos disse que pretende, se eleito, combater privilégios e que vai priorizar a revisão de políticas atuais do governo federal, como a reforma trabalhista. Disse, ainda, que pretende realizar a reforma agrária, além da defesa do direito ao aborto.

Boulos filiou-se em março ao PSOL. No mesmo mês, foi lançado como pré-candidato após receber maioria dos votos em disputa com outros três nomes do partido. Antes de se tornar líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos foi militante estudantil na União da Juventude Comunista e se formou em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP).

  • Foto: Guilherme Boulos/FacebookSonia Guajajara.Sonia Guajajara.

A vice candidata à Presidência da República pelo PSOL discursou no evento. “Essa candidatura não é simplesmente uma candidatura simbólica mas é carregada de históricos e de muita luta, que representa uma luta de 518 anos. É com esse compromisso que eu e Guilherme Boulos assumimos esse desafio”, disse Sonia Guajajara.

Por meio das redes sociais, o deputado estadual pelo Rio de Janeiro e pré-candidato a deputado federal, Marcelo Freixo, comemorou as candidaturas. “A chapa Boulos e Sonia representa uma importante aliança entre a esquerda e movimentos sociais. O PSOL tem a ousadia de lançar uma liderança de movimento popular com uma mulher indígena para disputar o sentido da política e o destino desse país. Vamos para as ruas, com honestidade nos olhos e verdade na história”, escreveu.

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