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Polícia Civil prende suspeito de pornografia infantil em Teresina

De acordo com a Polícia Civil, a Operação Luz na Infância prendeu até o momento 18 pessoas no Brasil e em quatro países.

Na manhã desta terça-feira (06), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) coordena a décima fase da operação “Luz na Infância”, que visa combater à pornografia infantil. A Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal prendeu 18 pessoas. No Piauí, a Polícia cumpriu 02 mandados de busca e apreensão, bem como realizou a prisão em flagrante de uma pessoa no estado. 

De acordo com a Polícia Civil do Piauí, um dos homens alvos da operação realizava downloads de vídeos criminosos no momento da abordagem.

 "Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na zona leste de Teresina. Os investigados constantemente transacionam arquivos contendo crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. A Polícia Civil, com Coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, faz esse trabalho de investigação na rede e detecta as trocas desses arquivos. Em um dos alvos de cumprimento de busca, um apartamento em edifício da zona leste, foi preso em flagrante um homem de 40 anos que estava fazendo download dos vídeos no momento da entrada da equipe Policial", informou a Polícia.

Conforme a pasta do Ministério da Justiça, o objetivo principal da operação é identificar autores de crimes de exploração sexual contra menores praticados na internet. 125 mandados de busca estão sendo cumpridos nos estados citados acima, incluindo os dois no Piauí:

- Amazonas: 2 mandados;

- Bahia: 3 mandados;

- Ceará: 2 mandados;

- Espírito Santo: 2 mandados;

- Goiás: 4 mandados;

- Maranhão: 1 mandado;

- Minas Gerais: 1 mandado;

- Mato Grosso: 2 mandados;

- Pará: 2 mandados;

- Pernambuco: 6 mandados;

- Piauí: 2 mandados;

- Rio De Janeiro: 5 mandados;

- Rio Grande Do Sul: 4 mandados;

- Santa Catarina: 2 mandados;

- Paraná: 3 mandados;

- Mato Grosso Do Sul: 3 mandados;

- São Paulo: 63 mandados;

- Distrito Federal: 1 mandado;

Além disso, a operação foi realizada ainda em quatro países:

- Argentina: 12 mandados;

- Estados Unidos: 1 mandado;

- Panamá: 2 mandados;

- Equador: 2 mandados;

Penalidade

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo pode ir de 1 a 4 anos de prisão. Já para o criminoso que compartilha as imagens e vídeios, o período de reclusão é de 3 a 6 anos, e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Com informações do G1.

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