Policial é suspeito de comandar sabotagem a comício em Pio IX
Artefatos confeccionados com pregos foram espalhados em estradas.
A disputa política em Pio IX atingiu um nível delicado na reta final da campanha eleitoral. O grupo de oposição acusa os adversários de sabotagem. Na noite de quinta-feira, 04, veículos que se deslocavam para o último comício da coligação "Reconstruindo Pio IX", encabeçada pela assistente social Regina Coeli (PSB), tiveram os pneus furados por pregos cruzados espalhados nas estradas.
Os artefatos produzidos artesanalmente foram colocados em duas vias que ligam comunidades rurais à sede do município, onde acontecia a manifestação política. Pelo menos oito veículos - entre carros e motos - foram avariados. Alguns tiveram três dos quatro pneus furados.
Testemunhas afirmam ter visto o momento em que os pregos foram espalhados. A pessoa que produziu os objetos também foi identificada. É um jovem metalúrgico que tem uma pequena oficina na cidade.
"Ele afirma que fabricou por encomenda, a pedido de um sargento da Polícia Militar lotado no município. Segundo o rapaz, o PM justificou que os pregos seriam utilizados nas perseguições a bandidos", sustenta um coordenador da coligação "Reconstruindo Pio IX".Temendo retaliações, ele pediu para não ser identificado na matéria.
O mesmo policial esteve envolvido em outra polêmica no município. No mês passado, quando comandava o Grupamento da PM (GPM) em Pio IX, foi acusado de criar um fato político. O sargento declarou publicamente ter sido transferido da cidade a pedido do grupo encabeçado por Regina Coeli.
No mesmo dia, a coligação "Juntos chegaremos lá", encabeçada pelo atual prefeito Raimundo Nonato, o Raimundo Boião (PT), organizou uma passeata de apoio ao policial. O ato político começou em frente ao comitê do candidato petista e terminou na sede do GPM. Antes, o sargento, a bordo de uma viatura, passou entre os manifestantes, saudando vários deles.
Em decorrência desse acontecimento, a Comando Geral da Polícia Militar destacou um oficial superior para comandar a tropa da cidade. A Justiça Eleitoral também proibiu as duas coligações de usarem o nome do policial em seus comícios e propagandas no rádio.
Agora, com a nova suspeita que recai sobre o sargento, a coligação "Reconstruindo Pio IX" deu entrada em uma representação criminal administrativa solicitando o afastamento do PM do grupamento de Pio IX. Também foi registrado Boletim de Ocorrência, para que a Polícia Civil investigue e aponte quem colocou os pregos nas estradas.
O uso de bonés, camisas e bandeiras com as cores das coligações - amarelo e vermelho - está proibido até domingo, 07, dia da votação. A determinação é da Justiça Eleitoral.
Os artefatos produzidos artesanalmente foram colocados em duas vias que ligam comunidades rurais à sede do município, onde acontecia a manifestação política. Pelo menos oito veículos - entre carros e motos - foram avariados. Alguns tiveram três dos quatro pneus furados.
Testemunhas afirmam ter visto o momento em que os pregos foram espalhados. A pessoa que produziu os objetos também foi identificada. É um jovem metalúrgico que tem uma pequena oficina na cidade.
"Ele afirma que fabricou por encomenda, a pedido de um sargento da Polícia Militar lotado no município. Segundo o rapaz, o PM justificou que os pregos seriam utilizados nas perseguições a bandidos", sustenta um coordenador da coligação "Reconstruindo Pio IX".Temendo retaliações, ele pediu para não ser identificado na matéria.
O mesmo policial esteve envolvido em outra polêmica no município. No mês passado, quando comandava o Grupamento da PM (GPM) em Pio IX, foi acusado de criar um fato político. O sargento declarou publicamente ter sido transferido da cidade a pedido do grupo encabeçado por Regina Coeli.
No mesmo dia, a coligação "Juntos chegaremos lá", encabeçada pelo atual prefeito Raimundo Nonato, o Raimundo Boião (PT), organizou uma passeata de apoio ao policial. O ato político começou em frente ao comitê do candidato petista e terminou na sede do GPM. Antes, o sargento, a bordo de uma viatura, passou entre os manifestantes, saudando vários deles.
Em decorrência desse acontecimento, a Comando Geral da Polícia Militar destacou um oficial superior para comandar a tropa da cidade. A Justiça Eleitoral também proibiu as duas coligações de usarem o nome do policial em seus comícios e propagandas no rádio.
Agora, com a nova suspeita que recai sobre o sargento, a coligação "Reconstruindo Pio IX" deu entrada em uma representação criminal administrativa solicitando o afastamento do PM do grupamento de Pio IX. Também foi registrado Boletim de Ocorrência, para que a Polícia Civil investigue e aponte quem colocou os pregos nas estradas.
O uso de bonés, camisas e bandeiras com as cores das coligações - amarelo e vermelho - está proibido até domingo, 07, dia da votação. A determinação é da Justiça Eleitoral.
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Willame Moraes
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