Prefeito de Aroeiras do Itaim é acusado de desviar 500 mil reais em recursos do Governo Federal
Além do desvio, Gilmar Francisco de Deus teria dispensado licitação ilegalmente por diversas vezes.
O prefeito de Aroeiras do Itaim, Gilmar Francisco de Deus, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de verbas públicas e dispensa ilegal de licitação. Em 2009 e 2010, a prefeitura do município recebeu mais de 500 mil reais do Governo Federal, mas não repassou o dinheiro aos fins adequados e ainda contratou empresas sem processo licitatório.
Foram recebidos recursos para reformas de escolas e de estradas municipais, mas segundo as representações do promotor de Justiça e da Câmara de Vereadores, nenhum dos serviços foi efetivamente concluído. A prefeitura teria ainda contratado sem licitação Alcides Francisco de Souza para a realização dos serviços. Segundo a denúncia, Souza não era empreiteiro, e, sim, dono de bar.
Em compras de material de escritório, o município pagou cerca de 20 mil reais em itens como resma de papel, a 155 reais a unidade; caneta, a 28 reais cada; apagador atômico por 90 reais, entre outros. Por conta dos valores altos, o Ministério Público levantou suspeitas sobre o verdadeiro destino dos repasses.
Além dessas irregularidades, o prefeito, para cumprir a lei que prevê a aplicação de 60% dos recursos do Fundeb na remuneração dos profissionais do magistério, teria concedido abonos salariais ilegais a vários professores. Há casos em que docentes receberam quase 40 mil reais além do salário.
“Em visita às escolas que deveriam ter sido reformadas, foram encontradas condições precárias, falta de merenda e banheiros interditados, indícios de que não houve reformas nos últimos anos. Para a realização das supostas obras, o município recebeu mais de 400 mil reais, recurso repassado à Construtora GM Ltda., contratada sem licitação”, afirma o procurador regional da República Paulo Queiroz.
A fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) verificou também irregularidades nas notas fiscais apresentadas pela prefeitura e constatou desvio de verbas e dispensa ilegal de licitação. Em nenhum dos investimentos em que houve irregularidades ocorreu o procedimento licitatório.
O MPF pediu a condenação do prefeito de Aroeiras do Itaim por crime de responsabilidade. A denúncia aguarda o recebimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Foram recebidos recursos para reformas de escolas e de estradas municipais, mas segundo as representações do promotor de Justiça e da Câmara de Vereadores, nenhum dos serviços foi efetivamente concluído. A prefeitura teria ainda contratado sem licitação Alcides Francisco de Souza para a realização dos serviços. Segundo a denúncia, Souza não era empreiteiro, e, sim, dono de bar.
Em compras de material de escritório, o município pagou cerca de 20 mil reais em itens como resma de papel, a 155 reais a unidade; caneta, a 28 reais cada; apagador atômico por 90 reais, entre outros. Por conta dos valores altos, o Ministério Público levantou suspeitas sobre o verdadeiro destino dos repasses.
Imagem: ReproduçãoGilmar Francisco de Deus
De acordo com a denúncia, a prefeitura de Aroeiras do Itaim recebeu verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério (Fundeb), Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Fundo Municipal de Saúde (FMS) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em todos os convênios houve indício de irregularidade e estima-se que R$503.548,77 tenham sido desviados.Além dessas irregularidades, o prefeito, para cumprir a lei que prevê a aplicação de 60% dos recursos do Fundeb na remuneração dos profissionais do magistério, teria concedido abonos salariais ilegais a vários professores. Há casos em que docentes receberam quase 40 mil reais além do salário.
“Em visita às escolas que deveriam ter sido reformadas, foram encontradas condições precárias, falta de merenda e banheiros interditados, indícios de que não houve reformas nos últimos anos. Para a realização das supostas obras, o município recebeu mais de 400 mil reais, recurso repassado à Construtora GM Ltda., contratada sem licitação”, afirma o procurador regional da República Paulo Queiroz.
A fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) verificou também irregularidades nas notas fiscais apresentadas pela prefeitura e constatou desvio de verbas e dispensa ilegal de licitação. Em nenhum dos investimentos em que houve irregularidades ocorreu o procedimento licitatório.
O MPF pediu a condenação do prefeito de Aroeiras do Itaim por crime de responsabilidade. A denúncia aguarda o recebimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
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