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Prefeitura de Cocal de Telha têm recursos da merenda escolar cortados pelo Governo Federal

O motivo aparente do corte na merenda escolar para o município por parte do órgão federal foi a falta de prestação de contas.

A Prefeitura de Cocal de Telha, Depois de ter suas contas bloqueadas mês a mês pelo Tribunal de Contas, funcionários em greve, escolas fechadas, posto de saúde sem médico, agora é a vez da merenda escolar. De acordo com o site do FNDE o município de Cocal de Telha está sem receber os recursos da merenda escolar desde março deste ano. O fato estava sendo guardado a sete chaves pela Secretaria de Educação do mujicípio. O motivo aparente do corte na merenda escolar para o município por parte do órgão federal foi a falta de prestação de contas. O último repasse do FNDE para a prefeitura ocorreu no dia 30 de março deste ano conforme imagem abaixo.

Há vários meses que pais, alunos e profissionais da educação da cidade vêm denunciando o descaso no setor educacional, considerado um dos piores sistemas do estado conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) divulgado recentemente pelo Ministério da Educação(MEC). Segundo denuncia, os alunos estavam sendo liberados no horário do intervalo (recreio) por falta da merenda escolar fato comprovado pelos professores e outros funcionários das escolas municipais.

No inicio do ano, a Prefeitura de Cocal de Telha publicou uma licitação para aquisição de merenda escolar no valor de 180 mil reais e mesmo assim os fornecedores estão se negando em entregar as mercadorias se não houver o pagamento imediato da compra. Nos últimos meses a pouca merenda adquirida para as escolas do município foram compradas com recursos da própria prefeitura oriundos de outros programas e repasses diversos.

No momento, as escolas do município estão paralisadas após professores, vigias, zeladoras, merendeiras e outros funcionários decidiram em assembleia sindical entrar em greve por tempo indeterminado por conta de seus salários atrasados. Os profissionais da educação somente retornarão aos seus postos de serviço após a efetividade do pagamento de todos os seus vencimentos em atraso. O Prefeito havia assinado um ofício em 12 de agosto que foi encaminhado ao SINDSERMCT que pagaria todos os funcionários até dia 10 de setembro, caso não honrasse com o compromisso, autorizava todos os servidores a paralisar suas atividades sem prejuízo financeiro ou perseguição.
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