Consumidores pagam três vezes mais por frutas e verduras e alguns produtos já sumiram da Ceapi
O rigoroso período de estiagem que atingiu o Nordeste causou prejuízos nas safras dos Estados produtores como Bahia, Pernambuco e Ceará
O consumidor que vai às compras nos supermercados e nas feiras livres de Teresina tem sentido a alta nos preços das frutas e verduras. De dezembro para cá, o preço de diversos itens chegou a triplicar e tem gerado várias reclamações por parte dos clientes.
O rigoroso período de estiagem que atingiu o Nordeste, no ano passado e as escassas chuvas deste ano são as principais causas para os prejuízos nas safras dos Estados produtores como Bahia, Pernambuco e Ceará.
Itens como a laranja, produto entre os mais consumidos no Estado, já chegaram a sumir na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi). O cento da laranja, as mais consumidas, está custando em torno de R$ 25. Ontem (15), promoções ofereciam o produto por R$ 15, os menos consumidos, de menor tamanho.
O produto consumido no Piauí é importado dos Estados da Bahia, Sergipe, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Pará, mas, atualmente, devido aos efeitos da seca, está recebendo a fruta somente de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
"A safra da laranja acontece de abril a setembro, mas como não está chovendo não sabemos como vai ficar daqui para frente", diz o técnico da Ceapi, João Cícero Lima.
O abastecimento de limão e maracujá também está ameaçado de sumir do mercado piauiense em favor dos Estados do Sul e do Sudeste. A saca de limão, com 20 quilos, por exemplo, já chegou a sair por R$ 100, sendo que antes era vendida por R$ 35.
"Como falta o produto, é capaz dos produtores darem preferência para os Estados de São Paulo e do Rio, que é para onde o produto de primeira é enviado. Para cá, vem os de segunda", completa.
A banana, outra preferência dos piauienses, também teve um aumento significativo. Dos R$ 18 que custava o cento, agora está saindo por R$ 30.
"Está muito caro levar o produto para casa, mas a gente faz o que pode para comprar. No mês passado, estava de R$ 20, mas já cheguei a pagar R$ 15 pelo cento", diz o consumidor José Aurélio, que também comercializa batatas fritas para complementar a renda.
O legume, que custava em torno de R$ 70 a saca de 48kg, está saindo por R$ 180 - mais que o triplo do preço anterior. "Meus clientes estão reclamando porque tenho que repassar parte dos custos nas vendas", afirma José Aurélio.
Beterraba, cenoura, pimentinha, chuchu e tomate também estão quase se tornando itens de luxo nas mesas dos consumidores. Mas a maior elevação é a do tomate que está sendo comercializado por R$ 60, a saca, há algum tempo, com pequenas variações entre R$ 50 e R$ 70.
A situação ainda é mais preocupante se levarmos em conta que todos esses preços são para as compras no varejo. Para as compras no atacado, em supermercados e feitas de bairro, já que os preços estão mais elevados e, segundo as previsões, irão continuar assim por muito tempo.
O rigoroso período de estiagem que atingiu o Nordeste, no ano passado e as escassas chuvas deste ano são as principais causas para os prejuízos nas safras dos Estados produtores como Bahia, Pernambuco e Ceará.
Itens como a laranja, produto entre os mais consumidos no Estado, já chegaram a sumir na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi). O cento da laranja, as mais consumidas, está custando em torno de R$ 25. Ontem (15), promoções ofereciam o produto por R$ 15, os menos consumidos, de menor tamanho.
O produto consumido no Piauí é importado dos Estados da Bahia, Sergipe, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Pará, mas, atualmente, devido aos efeitos da seca, está recebendo a fruta somente de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
"A safra da laranja acontece de abril a setembro, mas como não está chovendo não sabemos como vai ficar daqui para frente", diz o técnico da Ceapi, João Cícero Lima.
O abastecimento de limão e maracujá também está ameaçado de sumir do mercado piauiense em favor dos Estados do Sul e do Sudeste. A saca de limão, com 20 quilos, por exemplo, já chegou a sair por R$ 100, sendo que antes era vendida por R$ 35.
"Como falta o produto, é capaz dos produtores darem preferência para os Estados de São Paulo e do Rio, que é para onde o produto de primeira é enviado. Para cá, vem os de segunda", completa.
A banana, outra preferência dos piauienses, também teve um aumento significativo. Dos R$ 18 que custava o cento, agora está saindo por R$ 30.
"Está muito caro levar o produto para casa, mas a gente faz o que pode para comprar. No mês passado, estava de R$ 20, mas já cheguei a pagar R$ 15 pelo cento", diz o consumidor José Aurélio, que também comercializa batatas fritas para complementar a renda.
O legume, que custava em torno de R$ 70 a saca de 48kg, está saindo por R$ 180 - mais que o triplo do preço anterior. "Meus clientes estão reclamando porque tenho que repassar parte dos custos nas vendas", afirma José Aurélio.
Beterraba, cenoura, pimentinha, chuchu e tomate também estão quase se tornando itens de luxo nas mesas dos consumidores. Mas a maior elevação é a do tomate que está sendo comercializado por R$ 60, a saca, há algum tempo, com pequenas variações entre R$ 50 e R$ 70.
A situação ainda é mais preocupante se levarmos em conta que todos esses preços são para as compras no varejo. Para as compras no atacado, em supermercados e feitas de bairro, já que os preços estão mais elevados e, segundo as previsões, irão continuar assim por muito tempo.
Facebook
Veja também
TCE imputa débito de R$ 301 mil ao ex-prefeito Antônio Neto de Lagoa do Piauí
O advogado Renzo Bahury afirmou que os fatos estão prescritos e que a Câmara Municipal de Lagoa do Piauí não irá concordar com o parecer prévio do TCE.Oposição está desesperada, diz Fábio Novo sobre acusações de assédio eleitoral
O pré-candidato afirmou que ele é responsável pelas articulações políticas e não permite que outras pessoas falem em seu nome.Homem é assassinado a tiros após ser perseguido no bairro Água Mineral
Segundo informações preliminares, o crime aconteceu na Vila Cristalina nesta sexta-feira (17), na zona Norte de Teresina.Ministro Carlos Lupi recebe título de cidadão teresinense na Câmara Municipal
O ministro também assinou a instalação de posto do INSS na Casa Legislativa Municipal.Fábio Novo rebate Jeová e diz que não é "mamulengo de ninguém"
O pré-candidato petista disse ainda que a oposição está adotando atitudes desesperadas.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir