Prefeito de Paulistana decreta estado de emergência e diz que terá que racionar água da represa
Em parceria com a Codevasf e o Governo do Estado, foi construído no município oito açudes e cavados 11 poços tubulares, mas a situação não foi amenizada
O prefeito de Paulistana Gilberto José de Melo veio esta semana à Teresina renovar o decreto de estado de emergência no município por conta da seca.
Segundo ele, há três anos o município localizado no sudeste do Estado, à 450 km da capital, tem sofrido com a falta de chuva. “Este mês é a última esperança, se não chover, vou ter que decretar um racionamento na cidade”, declarou o prefeito.
O açude Ingazeiras conta atualmente com apenas 19% da sua capacidade, a pior baixa do nível de água no município. A população mostra-se bastante preocupada com a situação e já promoveu mobilizações na rede social facebook.
Os mais de 19 mil habitantes da região vivem especialmente da agricultura familiar e da criação de animais, e de acordo com o gestor, eles estão sobrevivendo apenas com o dinheiro dado pelos programas do Governo Federal, que não tem garantido o sustento suficiente.
“A agricultura familiar está totalmente afetada. Os criadores passam por dificuldades, eles fizeram de tudo para manter os animais vivos até o final do ano, acreditando que começariam as chuvas, que não vieram. Eles se endividaram, pegaram empréstimos para comprar ração e agora não têm nada. O povo não tem forças para continuar lutando”, enfatizou Gilberto José de Melo.
Os proprietários de animais estão procurando alternativas para vender os que não morreram, e pela condição de subnutrição, existem caprinos que são vendidos até por R$ 30,00.
Em parceria com a Codevasf e o Governo do Estado, foi construído no município de Paulistana oito açudes e cavados 11 poços tubulares, mas a situação não foi amenizada.
“Construímos os açudes acreditando que conseguiríamos reter a água das chuvas, mas não choveu. Tentamos então encontrar água, nos poços, mas em um deles encontramos 15 mil litros de água por hora, em outro, 1.500 e em outro 1 mil litros por hora. Isso, apesar de não ser suficiente, já ajudou bastante. Infelizmente os outros oito poços estavam vazios ”, lamentou.
Segundo ele, há três anos o município localizado no sudeste do Estado, à 450 km da capital, tem sofrido com a falta de chuva. “Este mês é a última esperança, se não chover, vou ter que decretar um racionamento na cidade”, declarou o prefeito.
O açude Ingazeiras conta atualmente com apenas 19% da sua capacidade, a pior baixa do nível de água no município. A população mostra-se bastante preocupada com a situação e já promoveu mobilizações na rede social facebook.
Os mais de 19 mil habitantes da região vivem especialmente da agricultura familiar e da criação de animais, e de acordo com o gestor, eles estão sobrevivendo apenas com o dinheiro dado pelos programas do Governo Federal, que não tem garantido o sustento suficiente.
“A agricultura familiar está totalmente afetada. Os criadores passam por dificuldades, eles fizeram de tudo para manter os animais vivos até o final do ano, acreditando que começariam as chuvas, que não vieram. Eles se endividaram, pegaram empréstimos para comprar ração e agora não têm nada. O povo não tem forças para continuar lutando”, enfatizou Gilberto José de Melo.
Os proprietários de animais estão procurando alternativas para vender os que não morreram, e pela condição de subnutrição, existem caprinos que são vendidos até por R$ 30,00.
Em parceria com a Codevasf e o Governo do Estado, foi construído no município de Paulistana oito açudes e cavados 11 poços tubulares, mas a situação não foi amenizada.
“Construímos os açudes acreditando que conseguiríamos reter a água das chuvas, mas não choveu. Tentamos então encontrar água, nos poços, mas em um deles encontramos 15 mil litros de água por hora, em outro, 1.500 e em outro 1 mil litros por hora. Isso, apesar de não ser suficiente, já ajudou bastante. Infelizmente os outros oito poços estavam vazios ”, lamentou.
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