PPS e PMN formalizam nesta quarta-feira a fusão entre os partidos e tentam atrair lideranças
A movimentação do partido, que poderá se chamar "Mobilização Democrática de Esquerda" ou "Esquerda Democrática", é comandada pelo vereador Luiz André e pelo presidente estadual do PPS
As articulações para as eleições de 2014, já começaram a ganhar força no Estado e vários partidos começaram a formar suas conjunturas.
Hoje (17) deve ser formalizada diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fusão entre o PPS e o PMN e as mobilizações para atrair lideranças políticas de outras siglas já começaram.
A movimentação do partido, que poderá se chamar “Mobilização Democrática de Esquerda” ou “Esquerda Democrática”, para convidar filiados é comandada pelo vereador Luiz André, do PPS, e pelo presidente estadual do partido, Celso Henrique Barbosa.
Da Câmara Municipal de Teresina os vereadores Ananias Carvalho (PV), Jeová Alencar (PTC) e Rodrigo Martins (PSB) – presidente da Casa e sobrinho do governador do Estado – já foram convidados para o novo partido. O PPS já possui dois vereadores na Câmara - Luís André e Teresinha Medeiros -, podendo chegar a cinco parlamentares na Casa, caso os convites sejam aceitos.
Desses pelo menos dois parlamentares apresentaram esse ano dificuldades de relacionamento com seus atuais partidos políticos. Apesar de declarar que a situação no Partido Verde é harmoniosa, o vereador Ananias Carvalho não esconde sua insatisfação com a excessiva concentração de poder nas mãos da vereadora Teresa Britto.
"O Celso Henrique fez o convite ao vereador Ananias, mas ele ainda não deu nenhuma resposta. Ele está analisando sua situação dentro do PV, aguardando primeiro a fusão ocorrer para depois avaliar os prós e os contras de uma eventual migração para o novo partido", informou a assessoria de imprensa de Ananias Carvalho.
O vereador Jeová Alencar nega que tenha sido formalmente convidado para mudar de agremiação, e afirma que seu convívio no PTC é tranquilo. Apesar disso, sabe-se que após a eleição de Firmino Filho (PSDB) para a Prefeitura de Teresina, sua relação com o presidente estadual do partido e deputado Evaldo Gomes está fragilizada, pois os dois mantêm posições divergentes em relação à gestão do prefeito.
Já o vereador Rodrigo Martins, convidado por Luís André para compor o novo partido embora confirme que sua situação é cômoda no PSB, ressalta que sempre esteve aberto ao diálogo com outros grupos.
O presidente da Câmara Municipal de Teresina, pode se beneficiar com a mudança de sigla, já que pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Piauí no próximo ano e o novo partido deve apoiar o PSB.
Para a Presidência da República, o candidato do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já é a aposta da nova sigla devido a proximidade entre o candidato e deputado federal Roberto Freire, que é presidente nacional do PPS e será um dos principais líderes do novo partido.
O apoio à pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB/MG) também é considerada e a decisão só deverá sair, após o anúncio da aprovação da fusão dos partidos.
Contra a presidente Dilma
O que está definido até agora é que a nova sigla não caminhará ao lado da presidenta Dilma Rousseff (PT). Por esse motivo, a base política da petista no Congresso Nacional tem trabalhado para aprovar mecanismos que dificultem a criação de novas legendas e a fusão partidária.
Para o deputado federal Rubens Bueno (PR), líder do PPS, o Projeto de Lei 4470/2012 é antidemocrático. A matéria dispõe que a migração partidária que ocorrer durante a legislatura não importará na transferência dos recursos do fundo partidário e do horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Para não ser atingido pela ementa, o PPS e o PMN decidiram acelerar o processo de fusão, criando a nova sigla antes da aprovação do projeto.
"O rolo compressor que o governo do PT quer passar no Congresso Nacional para aprovar o projeto que dificulta a fusão e a criação de novos partidos é de um casuísmo sem tamanho. Um verdadeiro golpe contra a democracia", declara o deputado federal Rubens Bueno. Com informações do Portalodia.com.
Hoje (17) deve ser formalizada diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fusão entre o PPS e o PMN e as mobilizações para atrair lideranças políticas de outras siglas já começaram.
A movimentação do partido, que poderá se chamar “Mobilização Democrática de Esquerda” ou “Esquerda Democrática”, para convidar filiados é comandada pelo vereador Luiz André, do PPS, e pelo presidente estadual do partido, Celso Henrique Barbosa.
Da Câmara Municipal de Teresina os vereadores Ananias Carvalho (PV), Jeová Alencar (PTC) e Rodrigo Martins (PSB) – presidente da Casa e sobrinho do governador do Estado – já foram convidados para o novo partido. O PPS já possui dois vereadores na Câmara - Luís André e Teresinha Medeiros -, podendo chegar a cinco parlamentares na Casa, caso os convites sejam aceitos.
Desses pelo menos dois parlamentares apresentaram esse ano dificuldades de relacionamento com seus atuais partidos políticos. Apesar de declarar que a situação no Partido Verde é harmoniosa, o vereador Ananias Carvalho não esconde sua insatisfação com a excessiva concentração de poder nas mãos da vereadora Teresa Britto.
"O Celso Henrique fez o convite ao vereador Ananias, mas ele ainda não deu nenhuma resposta. Ele está analisando sua situação dentro do PV, aguardando primeiro a fusão ocorrer para depois avaliar os prós e os contras de uma eventual migração para o novo partido", informou a assessoria de imprensa de Ananias Carvalho.
O vereador Jeová Alencar nega que tenha sido formalmente convidado para mudar de agremiação, e afirma que seu convívio no PTC é tranquilo. Apesar disso, sabe-se que após a eleição de Firmino Filho (PSDB) para a Prefeitura de Teresina, sua relação com o presidente estadual do partido e deputado Evaldo Gomes está fragilizada, pois os dois mantêm posições divergentes em relação à gestão do prefeito.
Já o vereador Rodrigo Martins, convidado por Luís André para compor o novo partido embora confirme que sua situação é cômoda no PSB, ressalta que sempre esteve aberto ao diálogo com outros grupos.
O presidente da Câmara Municipal de Teresina, pode se beneficiar com a mudança de sigla, já que pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Piauí no próximo ano e o novo partido deve apoiar o PSB.
Para a Presidência da República, o candidato do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já é a aposta da nova sigla devido a proximidade entre o candidato e deputado federal Roberto Freire, que é presidente nacional do PPS e será um dos principais líderes do novo partido.
O apoio à pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB/MG) também é considerada e a decisão só deverá sair, após o anúncio da aprovação da fusão dos partidos.
Contra a presidente Dilma
O que está definido até agora é que a nova sigla não caminhará ao lado da presidenta Dilma Rousseff (PT). Por esse motivo, a base política da petista no Congresso Nacional tem trabalhado para aprovar mecanismos que dificultem a criação de novas legendas e a fusão partidária.
Para o deputado federal Rubens Bueno (PR), líder do PPS, o Projeto de Lei 4470/2012 é antidemocrático. A matéria dispõe que a migração partidária que ocorrer durante a legislatura não importará na transferência dos recursos do fundo partidário e do horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Para não ser atingido pela ementa, o PPS e o PMN decidiram acelerar o processo de fusão, criando a nova sigla antes da aprovação do projeto.
"O rolo compressor que o governo do PT quer passar no Congresso Nacional para aprovar o projeto que dificulta a fusão e a criação de novos partidos é de um casuísmo sem tamanho. Um verdadeiro golpe contra a democracia", declara o deputado federal Rubens Bueno. Com informações do Portalodia.com.
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