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Prefeitura quer que Justiça do Trabalho medie negociação para tentar evitar paralisação dos ônibus

Charles Max explicou que, como a exploração do serviço de transporte coletivo é uma concessão da Prefeitura, é obrigação do município intervir para garantir a continuidade da prestação do serviço

A Prefeitura de Teresina se apressou para buscar uma solução para que a greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina, marcada para a próxima segunda-feira, dia 20, não provoque grandes transtornos à população.

A Administração Municipal vai solicitar que a Justiça do Trabalho faça a mediação entre trabalhadores e empresários, para o fim do impasse. De acordo com o procurador Geral do Município, Charles Max, o objetivo é evitar que a paralisação perdure por muito tempo.

“Se for o caso, que seja estabelecido um dissídio coletivo, para que a Justiça defina (o acordo salarial). Esse é o nosso desejo”, declarou.

Charles Max explicou ainda que, como a exploração do serviço de transporte coletivo é uma concessão da Prefeitura, é obrigação do município intervir para garantir a continuidade da prestação do serviço.

“Sabemos que esse embate acaba interferindo no serviço que é prestado à população. A negociação precisa ser feita entre eles, mas quando não se chega a um consenso, a prefeitura tem que intervir”, declarou.

O aumento da passagem


Com a greve dos motoristas e cobradores deflagrada para a próxima semana, a população já começa a apostar e se preocupar com o aumento do preço da passagem do transporte público.

O prefeito Firmino Filho chegou a declarar no início desse mês, que os empresários se aproveitam das greves, para justificar o reajuste na tarifa. No entanto, a Secretaria Municipal de Comunicação reafirmou que o aumento não será concedido pelo prefeito até que seja concluído o estudo sobre o sistema de transporte da capital e até que seja realizado o processo de licitação para exploração das linhas de ônibus na cidade. Com informações do Jornal O Dia.
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