Deputado Fernando Monteiro comemora Lei do ensino para uma convivência com a seca
O Conselho Estadual de Educação inclusive está criando uma coordenação destinada a implantar a lei nas escolas estaduais.
O deputado estadual Fernando Monteiro (PTB) defendeu a regulamentação da Lei 6.346, de 20 de março de 2012, de sua autoria, que estabelece o ensino para uma convivência com o semiárido piauiense. “Desastre é algo imprevisto, que não se espera e que acontece. Seca não é desastre, porque acontece anualmente. É procurar conviver com essa realidade”, propôs o parlamentar.
A lei estabelece que o Executivo fica obrigado a inserir em disciplinas do ensino fundamental e médio da rede pública estadual conteúdos curriculares e metodologias aplicadas com o tema “aprendendo a conviver com o semiárido”, com o objetivo de facilitar e desenvolver a produção e o aproveitamento de espécies frutíferas e animais que melhor se adaptam ao clima da região.
O deputado afirmou que já no ensino fundamental, as disciplinas de ciência deverão abordar as culturas agrícolas, as raças mais rústicas, adaptadas à falta de água. O Conselho Estadual de Educação inclusive está criando uma coordenação destinada a implantar a lei nas escolas estaduais.
O deputado Chico Ramos (PSB) destacou algumas experiências já existentes no mundo. “A solução para o Nordeste passa pela irrigação. O abastecimento de água do semiárido, por exemplo, poderia ser feito com água da Barragem de Boa Esperança, a uma distância de 400 km, ou do rio São Francisco, cuja distância é bem menor.
"E porque não fazer isso? Quanto não se gasta para combater a seca? Eles abandonaram a adutora do São Francisco para fazer estádio. É pão e circo para o povo, como no Império Romano. As terras do Chile são semelhantes das existente no semiárido. E lá se produz frutas, mesmo com o frio. Porque não produzir também no semiárido?", questionou.
Fernando Monteiro entende que existem duas alternativas para uma convivência com o semiárido: os investimentos em infraestrutura, com obra certa no lugar certo e investimentos para resolver e não medidas paliativas que não atacam a raiz, apenas amenizam. E educação, para mudar a cultura da população.
“O homem do semiárido precisa mudar sua cultura. Plantar o que se sabe vai vingar, criar o que vai se sustentar”, concluiu Monteiro.
A lei estabelece que o Executivo fica obrigado a inserir em disciplinas do ensino fundamental e médio da rede pública estadual conteúdos curriculares e metodologias aplicadas com o tema “aprendendo a conviver com o semiárido”, com o objetivo de facilitar e desenvolver a produção e o aproveitamento de espécies frutíferas e animais que melhor se adaptam ao clima da região.
O deputado afirmou que já no ensino fundamental, as disciplinas de ciência deverão abordar as culturas agrícolas, as raças mais rústicas, adaptadas à falta de água. O Conselho Estadual de Educação inclusive está criando uma coordenação destinada a implantar a lei nas escolas estaduais.
O deputado Chico Ramos (PSB) destacou algumas experiências já existentes no mundo. “A solução para o Nordeste passa pela irrigação. O abastecimento de água do semiárido, por exemplo, poderia ser feito com água da Barragem de Boa Esperança, a uma distância de 400 km, ou do rio São Francisco, cuja distância é bem menor.
"E porque não fazer isso? Quanto não se gasta para combater a seca? Eles abandonaram a adutora do São Francisco para fazer estádio. É pão e circo para o povo, como no Império Romano. As terras do Chile são semelhantes das existente no semiárido. E lá se produz frutas, mesmo com o frio. Porque não produzir também no semiárido?", questionou.
Fernando Monteiro entende que existem duas alternativas para uma convivência com o semiárido: os investimentos em infraestrutura, com obra certa no lugar certo e investimentos para resolver e não medidas paliativas que não atacam a raiz, apenas amenizam. E educação, para mudar a cultura da população.
“O homem do semiárido precisa mudar sua cultura. Plantar o que se sabe vai vingar, criar o que vai se sustentar”, concluiu Monteiro.
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