Secretário afirma que Prefeitura de Teresina levará cinco anos para pagar dívida de R$249 milhões
Esse prazo foi acertado com o IPMT para quitar especialmente, os R$ 24 milhões em dívidas previdenciárias, referentes aos vencimentos dos servidores durante outubro, novembro, dezembro e 13º
O secretário municipal de Finanças, Admilson Brasil Lustosa, afirmou que os débitos da Prefeitura de Teresina com os fornecedores, que giram em torno de R$ 249 milhões, levarão pelo menos cinco anos para serem pagos.
Isso, porquê, apesar de ter sido criado o Programa de Recadastramento de Dívidas, o Redívidas, no início de 2013, as dívidas deixadas pela administração anterior, do ex-prefeito Elmano Férrer (PTB) ainda são muitas.
Esse prazo foi acertado com o Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) para quitar especialmente, os R$ 24 milhões em dívidas previdenciárias, referentes aos vencimentos dos servidores durante os meses de outubro, novembro, dezembro e 13º.
De acordo com a assessoria da Prefeitura, Firmino Filho (PSDB) tem priorizado o pagamento dos pequenos credores e já na semana passada os credores inscritos no Redívidas com valor até R$ 50 mil começaram a ser pagos.
Já as dívidas acima desse valor, só começarão a ser pagas, de forma parcelada, a partir de julho.
No mês de maio, uma audiência realizada na Câmara de Teresina, com a participação dos vereadores e do secretário Admilson Lustosa, gerou uma polêmica em torno do programa Redívidas.
Os correligionários do ex-prefeito Elmano Férrer, em especial a vereadora Graça Amorim (PTB), questionaram o valor da dívida e afirmaram que o objetivo do programa é ferir a imagem do ex-gestor.
Mas para o secretário o objetivo do Redívidas foi, exclusivamente, levantar e organizar todos os débitos acumulados pelo exercício anterior da gestão municipal.
“Qual o conceito de despesa herdada? São todas as despesas autorizadas em 2012 que deveriam ser pagas ainda em 2012. Somando tudo, chega a R$ 249 milhões. Todo mês, parte dos recursos que seriam destinados a novos investimentos são usados para pagar essas dívidas”, aponta Admilson.
De acordo com ele, os pagamentos estão inseridos no planejamento financeiro da atual gestão, e só foram autorizados depois de constatada a autenticidade das dívidas reclamadas pelos fornecedores durante o recadastramento, realizado no mês de janeiro.
Desde março, a Prefeitura já pagou R$ 30 milhões e a orientação dada por Firmino é que 50% de tudo o que a prefeitura conseguir economizar seja destinado para o pagamento dos débitos acumulados.
O secretário detalha que também estão incluídos no Redívidas R$ 93 milhões em restos a pagar (despesas empenhadas e não pagas), e R$ 38 milhões em despesas da Fundação Municipal de Saúde que foram empenhadas, liquidadas, mas que tiveram os empenhos cancelados.
Compõem o Redívidas, ainda: R$ 9 milhões em contas de energia, água e telefone; R$ 44 milhões em serviços prestados por empresas terceirizadas; R$ 10 milhões referentes aos descontos de empréstimos consignados feitos nos contracheques dos servidores, mas não repassados aos bancos; e, ainda, R$ 10 milhões referentes ao atraso no pagamento de bolsas de estagiários, insalubridade dos servidores da FMS, e um terço de férias de professores e servidores da saúde.
O secretário de Finanças ressalta que os pagamentos ocorrerão proporcionalmente ao montante devido, ou seja, as maiores parcelas serão pagas aos maiores credores. Com informações do Jornal o Dia.
Isso, porquê, apesar de ter sido criado o Programa de Recadastramento de Dívidas, o Redívidas, no início de 2013, as dívidas deixadas pela administração anterior, do ex-prefeito Elmano Férrer (PTB) ainda são muitas.
Esse prazo foi acertado com o Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) para quitar especialmente, os R$ 24 milhões em dívidas previdenciárias, referentes aos vencimentos dos servidores durante os meses de outubro, novembro, dezembro e 13º.
De acordo com a assessoria da Prefeitura, Firmino Filho (PSDB) tem priorizado o pagamento dos pequenos credores e já na semana passada os credores inscritos no Redívidas com valor até R$ 50 mil começaram a ser pagos.
Já as dívidas acima desse valor, só começarão a ser pagas, de forma parcelada, a partir de julho.
No mês de maio, uma audiência realizada na Câmara de Teresina, com a participação dos vereadores e do secretário Admilson Lustosa, gerou uma polêmica em torno do programa Redívidas.
Os correligionários do ex-prefeito Elmano Férrer, em especial a vereadora Graça Amorim (PTB), questionaram o valor da dívida e afirmaram que o objetivo do programa é ferir a imagem do ex-gestor.
Mas para o secretário o objetivo do Redívidas foi, exclusivamente, levantar e organizar todos os débitos acumulados pelo exercício anterior da gestão municipal.
“Qual o conceito de despesa herdada? São todas as despesas autorizadas em 2012 que deveriam ser pagas ainda em 2012. Somando tudo, chega a R$ 249 milhões. Todo mês, parte dos recursos que seriam destinados a novos investimentos são usados para pagar essas dívidas”, aponta Admilson.
De acordo com ele, os pagamentos estão inseridos no planejamento financeiro da atual gestão, e só foram autorizados depois de constatada a autenticidade das dívidas reclamadas pelos fornecedores durante o recadastramento, realizado no mês de janeiro.
Desde março, a Prefeitura já pagou R$ 30 milhões e a orientação dada por Firmino é que 50% de tudo o que a prefeitura conseguir economizar seja destinado para o pagamento dos débitos acumulados.
O secretário detalha que também estão incluídos no Redívidas R$ 93 milhões em restos a pagar (despesas empenhadas e não pagas), e R$ 38 milhões em despesas da Fundação Municipal de Saúde que foram empenhadas, liquidadas, mas que tiveram os empenhos cancelados.
Compõem o Redívidas, ainda: R$ 9 milhões em contas de energia, água e telefone; R$ 44 milhões em serviços prestados por empresas terceirizadas; R$ 10 milhões referentes aos descontos de empréstimos consignados feitos nos contracheques dos servidores, mas não repassados aos bancos; e, ainda, R$ 10 milhões referentes ao atraso no pagamento de bolsas de estagiários, insalubridade dos servidores da FMS, e um terço de férias de professores e servidores da saúde.
O secretário de Finanças ressalta que os pagamentos ocorrerão proporcionalmente ao montante devido, ou seja, as maiores parcelas serão pagas aos maiores credores. Com informações do Jornal o Dia.
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