"Crack, é Possível Vencer" receberá veículos para monitorar bocas de fumo na cidade

O governador Wilson Martins lançará, amanhã (13),  no Palácio de karnak, o Programa Crack, é Possível Vencer que visa monitorar os locais onde há o maior consumo de drogas em Teresina. Para a execução das ações, serão utilizados dois ônibus, totalmente equipados com ilha de edição para facilitar a comunicação entre os comandantes e os policiais que vão atuar nas ruas.

Também serão entregues pelo Governo do Estado, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), quatro carros e oito motos, que serão divididos em dois quadrantes de atuação.

“Estamos empreendendo ações, tanto no âmbito da prevenção, atendimento ao usuário, quanto no combate direto aos focos do tráfico. Assim, estamos fazendo o nosso dever de casa no combate à disseminação do uso da droga em todo o Estado. Recentemente inauguramos uma casa de acolhimento totalmente equipada para receber pacientes, que são usuários de drogas. Além disso, também contamos com um total de 40 órgãos do Governo do Estado que hoje prestam ações relacionadas ao enfrentamento da droga”, ressalta Wilson Martins.

Segundo o tenente-coronel Raimundo Cosme, gestor estadual do programa, inicialmente, os ônibus e demais veículos irão cobrir a zona Centro-Norte, que compreende a área que fica entre a Rua Joaquim Ribeiro e a Avenida Alameda Parnaíba, além da Zona Leste, englobando bairros como o Satélite, Anita Ferraz, Nova Jerusalém, entre outros. “São locais onde existe o consumo de drogas, bem como onde há a possibilidade de uma maior disseminação do uso dos entorpecentes. Esse é um projeto piloto, mas a nossa intenção é que ele seja expandido para toda a capital”, argumenta.

“Nosso trabalho não é prender os usuários, mas encaminhá-los para o sistema público de saúde, onde terão atendimento especializado para se recuperarem do vício”, explica Raimundo Cosme. O programa está amparado em três vetores principais, sendo eles: saúde, prevenção e autoridade, que vão contar com o trabalho da Polícia, assim como de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais da área da saúde, explica Raimundo Cosme.