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A visita de Bolsonaro ao Piauí não está descartada, diz Diego Melo

O candidato a governador afirmou que Bolsonaro está empenhado em sua campanha política e que percorrer o Nordeste seria um desejo do candidato à presidência.

O candidato ao Governo do Piauí, Coronel Diego Melo (PL), afirmou que entrevista ao Viagoraque a vinda do presidente da República que busca a reeleição, Bolsonaro (PL), ao Piauí não está descartada durante este período de campanha política.

De acordo com o candidato, o Piauí não seria mais um reduto do candidato a presidência Lula (PT), após o petista perder a confiança do eleitorado piauiense.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraMajor Diego Melo
Major Diego Melo

“Ele [Lula] teve né, acho que não tem mais, o Lula está lascado, roubou demais, é uma pessoa depravada, um ex-presidiário que hoje amarga muita vingança no coração, uma pessoa que não respeita as famílias, envolvido com muitas pessoas que não prestam, então acredito que ele está acabado”, explica

Diego Melo ainda ressalta que Bolsonaro está empenhado em sua campanha política e que percorrer o Nordeste seria um desejo do candidato à presidência.

“O presidente Bolsonaro ele está com um olhar para todo o Brasil, devo estar com ele ainda agora no começo do mês de setembro e lá conversarei novamente sobre sua vinda ao Piauí, mas não há nada nesse sentido ele está empenhado em atender as demandas da campanha presidencial que exige muito do candidato vídeos, presença em redes sociais, entrevistas, além do exercício do mandato, das restrições por ele ser uma pessoa que foi vítima de um atentado terrorista em 2018, entendo que isso tudo está sendo bem calculado, mas ele já disse que queria muito vir ao Nordeste, por ele rodaria todo os estados do Brasil, contudo só falta um mês para a eleição e são 27 estados então acho muito difícil isso acontecer, ele ainda tem muitos debates, entrevistas e são importantes também, porque hoje nós nos comunicamos muito pelas redes sociais”, declara.

O candidato ao Palácio de Karnak também frisou que o Piauí é um estado referência para o presidente Bolsonaro e que seria uma grande festa receber o candidato.

“Não está descartado, de repente se houver uma convergência de fatores favoráveis a vinda dele aqui é um estado referência para o presidente onde ele tem muitas entregas e é muito querido e com certeza será uma grande festa que serviria também para outros estados do Nordeste”, ressalta.

Questionado se os filhos do presidente também o acompanhariam nesta visita, Diego Melo afirmou que somente Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro estão na direção da campanha e poderiam estar no Piauí.

“O Eduardo é candidato em São Paulo então ele está percorrendo o estado, o Carlos e o Flávio estão na coordenação geral da campanha de presidente então se Bolsonaro vier aqui provavelmente eles virão”, esclarece.

Pedido de Impugnação 

Diego Melo também comentou sobre o pedido de impugnação a sua candidatura movido pelo partido Agir no Piauí na última segunda-feira (15), alegando que o candidato apresentava um programa em canal na internet e não se afastou até o dia 30 de julho, com base na legislação eleitoral.

“O partido Agir não tem legitimidade nem para questionar, não tem candidato a majoritário, isso é algo que era esperado, o PT que comanda o Agir aqui e ele me ataca de todas as maneiras, mas tranquilidade”, ressaltou.

Apesar do pedido de impugnação, Diego Melo afirmou que sua candidatura está encaminhada e refutou as alegações do partido.

“Nossa candidatura está bem encaminhada. Não existe nenhum precedente no Brasil de impugnação de alguém que tenha sido candidato por aqueles motivos que eles alegam, inclusive, eles mentem na peça quando eles dizem que o programa que eu era comentarista era replicado em rádio, não é verdade”, complementou.

Em relação ao seu afastamento do programa, Diego Melo explicou que deixou a apresentação após sua candidatura ser homologada por falta de tempo.

“Eu me afastei após ser candidato, porque como candidato por mais que o programa não fosse propagado em rádio, a gestão decidiu que iria fazer um trabalho com os candidatos, como eu sei que aconteceria após a homologação das candidaturas e eu não tenho tempo de ir lá na verdade, então eu pedi meu afastamento e a direção do programa que teria me contratado entendeu e nós decidimos que depois nós voltamos para lá”, finalizou.

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