Sílvio Mendes diz que campanha deve receber novas adesões
O candidato ao Governo do Piauí também destacou a experiência da chapa de oposição integrada por sua vice Iracema Portella (PP) e o candidato ao senado Joel Rodrigues (PP).
Na manhã desta segunda-feira (12), o candidato ao Governo do Piauí, Sílvio Mendes (União Brasil) analisou sua campanha pelo Estado e falou sobre a expectativa há exatos 19 dias para as eleições de 2022, que neste ano acontece no dia 02 de outubro.
Em entrevista ao Viagorao candidato explicou que durante suas visitas pelos municípios piauienses é perceptível a ausência do Estado auxiliando os municípios e a população.
“Primeiro que eu não era candidato a nada, estava cuidando da minha vida, então fico muito feliz. O Firmino resolveu partir e eu fui convencido a voltar, os motivos que me fizeram voltar são as situações cuja a saúde não temos, a segurança não protege, a educação não é boa, a geração de emprego e renda não acontece. Nós andamos praticamente em todos os municípios neste ano na pré-campanha e campanha. O que nós vemos primeiro é a ausência do governo, nas cidades o governo é ausente e não ajuda o município a fazer o que precisa, segundo a esperança do povo que passou 20 anos sendo enganado com promessas que foram feitas e não foram cumpridas e terceiro a união que conseguiu a oposição formar porque era impensável e aconteceu”, ressalta.
Sílvio Mendes destacou a experiência da chapa de oposição integrada por sua vice a deputada federal Iracema Portella (PP) e o candidato ao senado e ex-prefeito de Floriano, Joel Rodrigues (PP).
“Então a oposição tem uma chapa bem justificada, eu que já venho com uma experiência como prefeito de Teresina, gestor por 18 anos, não tenho processo, nada para justificar, e a Iracema Portella que não é filha de governador, é deputada federal, que aceitou essa aliança e representa a mulher que é mais da metade da população do Piauí. E um negro filho de carroceiro, sobreviveu a mortalidade infantil, não desistiu, foi prefeito por quatro vezes na sua cidade, vereador, superou tudo isso com a determinação que ele tem, ele é nosso candidato a senador e por todos esses motivos merece essa oportunidade. Na oposição reina a paz, a união, pensamos diferente, mas queremos a mesma coisa que é um Piauí melhor”, explicou.
O candidato ao Palácio de Karnak e ex-prefeito de Teresina também falou sobre as adesões que tem recebido de lideranças políticas e afirmou que alguns prefeitos tem sofrido perseguição por aderir a oposição.
“As conversas existem, o que mais as pessoas querem é um governo que atendam as suas necessidades, eles não gostam de votar em quem vai perder, percebemos quando olhamos no semblante das pessoas quando a gente anda. A adesão ao governo ou a oposição, ao governo pelas vantagens que oferece de fazer obra tal, tem várias formas, o governo é doce porque tem muito poder, eu tenho medo e muita gente tem pelos males que pode fazer. Teve uma pessoa que foi deputado e prefeito, esteve conosco ao meio dia, declarou apoio e de tarde foi demitido, ele ocupava uma função no Palácio de Karnak, foi demitido porque decidiu apoiar a oposição e tem muitos outros exemplos semelhantes, tanto que nós pedimos a prefeitos, lideranças políticas que não declarem isso publicamente porque podem ser perseguidos e prejudica a cidade em que moram, então não é razoável. Se esse jogo está prevalecendo eu lamento, mas não tenho o que fazer é muito forte isso”, esclarece.
Por fim, Sílvio Mendes declarou que a oposição deve receber ainda mais adesões nesta reta final da campanha. “Sim, até mesmo dos dois lados, eu acho que a oposição tem mais adesões. A oposição é o melhor caminho”, frisa.
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