PT está priorizando aliança com partidos da base no Piauí, diz Francisco Limma

O deputado estadual Francisco Limma (PT) falou sobre a montagem da chapa proporcional para as eleições deste ano, destacando a estratégia do partido nesse processo e a orientação da base governista em relação à disputa no interior do Piauí.

Limma ressaltou que o PT é um dos partidos que começa a discutir a formação da chapa proporcional, envolvendo os petistas raízes e aqueles que se agregaram recentemente à legenda.

Foto: Luis Marcos/ Viagora

Deputado Francisco Limma

“O Partido dos Trabalhadores tem uma estratégia, é um dos partidos que primeiro começa a discutir. Então tem os mandatários, tem aqueles que se agregaram agora. E o partido vai agregando candidaturas dentro do partido um apoiando o outro e assim então dos outros partidos também vai funcionando cada um vai fazendo as suas contas vendo a possibilidade real e buscando geralmente outros partidos que às vezes tem um coeficiente partidário menor para poder se viabilizar. Isso é igual corrida de cavalo a gente olha para frente, mas olha para o ombro para saber quem está aqui ao lado”, afirmou.

O parlamentar explicou que o partido busca agregar candidaturas dentro de suas fileiras e também busca alianças com outros partidos. O petista pontuou também que as legendas da base devem se unir o máximo possível para lançar candidatura única. Se não for viável para a conjuntura, Limma ressaltou que é necessário um reagrupamento posteriormente, o que é considerado natural na política.

“Primeiro, eleição municipal e eleição estadual são diferentes. Às vezes quem está separado no município durante a eleição estadual pode estar junto. Há uma orientação do governador e da direção dos partidos da base sobretudo, do MDB, do PSD e até do Solidariedade para juntar na medida do possível, porém nem sempre é possível. E aí lá na frente, tem um reagrupamento para uma eleição estadual, então eu acho isso natural. O PT está procurando fazer isso também, mas tem situações que não é possível, de um modo geral a maioria está junto com o partido da base, eu arriscaria dizer que 90% das alianças do PT, nos municípios, vai ser com partidos que integram a base, mas vai ter um caso ou outro que não. Isso faz parte da organização e da reorganização partidária conforme a eleição”, declarou.