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FMS alerta para identificação de casos de hanseníase em Teresina

De acordo com a FMS, os mutirões são oportunidades de divulgação e diagnóstico de número maior de casos em espaço curto de tempo, com isso diminuímos a transmissão

A Unidade Básica de Saúde (UBS) do Poti Velho realizou durante a manhã desta quinta-feira (28), o Mutirão da Hanseníase. O objetivo da ação é incentivar a procura pelos serviços de saúde e além de identificação de possíveis casos de hanseníase.

“Os mutirões para avaliação de sintomáticos dermatológicos (pessoas com manchas suspeitas de hanseníase) ainda é uma estratégia importante em Teresina, pois ainda temos a ocorrência de muitos casos de hanseníase, seja na forma multibacilar mais avançada ou em menores de 15 anos de idade, que caracteriza a circulação recente do bacilo na comunidade. Os mutirões são oportunidades de divulgação e diagnóstico de número maior de casos em espaço curto de tempo, com isso diminuímos a transmissão, pois quando a pessoa começa o tratamento, na primeira semana já deixa de transmitir. Ainda é importante devido à baixa de diagnósticos no período da pandemia”, afirmou a enfermeira Alaíde Amorim, integrante da equipe de vigilância da hanseníase e tuberculose da Regional Norte de Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

De acordo com Alaide, a hanseníase não é uma doença só de pele, ela acomete também nervos, que é o que causa as incapacidades/deformidades. “Então, qualquer mancha que não é de nascença, não é cicatriz, não coça, apresenta alteração da sensibilidade, ou diminuição dos pelos ou suor, é bom procurar um serviço de saúde para investigar hanseníase, principalmente se tem história de contato com caso de hanseníase antes de iniciar tratamento. A hanseníase tem cura!”, enfatizou.

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