Família de garota vítima de acidente deverá abrir inquérito contra HUT
Adolescente permaneceu na emergência do HUT até à tarde do dia 31, três dias após o acidente.
A luta da família pela vida de Sthefanny Oliveira de Araújo, de 13 anos, única sobrevivente do grave acidente ocorrido na BR 316, na última sexta-feira, dia 28, terminou. Mas eles planejam uma nova etapa, desta vez judicial. "Iremos juntar todas as provas possíveis e processar o Estado", diz o tio da vítima, Ezequiel Filho de Oliveira Júnior. Para ele, a espera por três dias de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), foi culminante para a morte da criança.
Não havia vagas nas UTIs quando o acidente ocorreu. Dessa forma, a adolescente permaneceu na emergência do HUT até à tarde do dia 31. Somente na segunda-feira desta semana, após uma séria de denuncias nos meios de comunicação, os familiares conseguiram a transferência da paciente.
No entanto, Ezequiel diz "ter sido tarde demais" para a saúde fragilizada da sobrinha, que, no mesmo dia da permuta, deu início a uma séria de paradas cardiorrespiratórias vindo a falecer na manhã de ontem, 01 de janeiro. A família chegou a pedir o prontuário médico da jovem, mas o mesmo foi negado pelo HUT. "Eles disseram que apenas com ordem judicial eu teria acesso ao prontuário", afirma o tio.
Nestes casos, o Ministério Público entende que a família tem total acesso aos documentos, pois, desde o mês de novembro de 2012, não existem mais essas barreiras judiciais. Portanto, os parentes da paciente não poderiam ter o seu pedido inicialmente negado. Segundo a assessoria de comunicação do HUT, algum erro de informação ocorreu porque existe o livre acesso aos prontuários, sendo apenas necessária uma notificação oficial por meio do protocolo geral do órgão. Ela também pronunciou que o Hospital lamenta o falecimento da adolescente, mas que infelizmente não havia vagas de imediato na UTI do hospital.
Após o recebimento do prontuário, os próximos procedimentos a serem realizados é a abertura do inquérito policial em qualquer Distrito Policial da região, podendo ser os presentes no local de óbito ou de moradia da criança. Depois de concluídas essas etapas, a investigação poderá ser encaminhada ao Ministério Público do Estado para que seja avaliado todo o processo de internação de Sthefanny.
Não havia vagas nas UTIs quando o acidente ocorreu. Dessa forma, a adolescente permaneceu na emergência do HUT até à tarde do dia 31. Somente na segunda-feira desta semana, após uma séria de denuncias nos meios de comunicação, os familiares conseguiram a transferência da paciente.
No entanto, Ezequiel diz "ter sido tarde demais" para a saúde fragilizada da sobrinha, que, no mesmo dia da permuta, deu início a uma séria de paradas cardiorrespiratórias vindo a falecer na manhã de ontem, 01 de janeiro. A família chegou a pedir o prontuário médico da jovem, mas o mesmo foi negado pelo HUT. "Eles disseram que apenas com ordem judicial eu teria acesso ao prontuário", afirma o tio.
Nestes casos, o Ministério Público entende que a família tem total acesso aos documentos, pois, desde o mês de novembro de 2012, não existem mais essas barreiras judiciais. Portanto, os parentes da paciente não poderiam ter o seu pedido inicialmente negado. Segundo a assessoria de comunicação do HUT, algum erro de informação ocorreu porque existe o livre acesso aos prontuários, sendo apenas necessária uma notificação oficial por meio do protocolo geral do órgão. Ela também pronunciou que o Hospital lamenta o falecimento da adolescente, mas que infelizmente não havia vagas de imediato na UTI do hospital.
Após o recebimento do prontuário, os próximos procedimentos a serem realizados é a abertura do inquérito policial em qualquer Distrito Policial da região, podendo ser os presentes no local de óbito ou de moradia da criança. Depois de concluídas essas etapas, a investigação poderá ser encaminhada ao Ministério Público do Estado para que seja avaliado todo o processo de internação de Sthefanny.
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