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Promotora expede recomendações as agências bancárias de Teresina

De acordo com a promotora de Justiça, Gladys Martins, as instituições financeiras descumprem o que a Lei Municipal de Teresina nº 2.743/98 estabelece.

A Promotora de Teresina, titular da 31ª Promotoria de Justiça, Gladys Martins, emitiu recomendação aos bancos para que observem o cumprimento da legislação que regula o tempo de espera dos clientes nas agências bancárias. A informação foi divulgada hoje (02) pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI).

De acordo com a promotora as instituições financeiras descumprem o que a Lei Municipal de Teresina nº 2.743/98 estabelece. O tempo de atendimento dos clientes deve ser em até 30 minutos, em dias normais, já nas vésperas de feriados e após feriados prolongados os clientes devem esperar até no máximo 45 minutos para serem atendidos.

A promotora disse ainda que a demora no atendimento dos consumidores gera uma qualidade ruim na prestação dos serviços bancários, com ênfase no que se refere à demora no atendimento, o demasiado tempo de espera imposto aos usuários, atingindo de forma mais grave gestantes, idosos e pessoas com deficiência física.

  • Foto: Reprodução/Street ViewAgência do Banco do Brasil na Frei SerafimAgência do Banco do Brasil na Frei Serafim

No total foram feitas cinco recomendações, a primeira aos gerentes dos bancos, que devem garantir o atendimento aos consumidores em tempo razoável, a segunda que seja determinada a todos os funcionários que realizam atendimento, que certifiquem que no mesmo papel da senha, também tem a data e a hora exata do atendimento do cidadão, para que o cliente possa ter documento hábil, de modo a fazer cumprir a determinação legal.

Além disso os bancos não podem dificultar que os usuários façam um registro da não realização do serviço, quando esperam por atendimento além do tempo previsto em lei, e se o mesmo desistir da longa espera. Se o caso for registrado, o cliente não poderá esperar mais, devendo ser atendido de imediato para o simples registro da falha do serviço de relevância pública.

A promotora solicita que essas informações sejam fixadas em locais visíveis e de forma legível, nas agências bancárias, segundo o que foi estabelecido na recomendação. Por fim, a recomendação cobra que os cartazes que esclarecem ao público sobre o atendimento nos caixas sejam atualizados.

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