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Vereador Ubiratan Alves é investigado pelo Ministério Público

O objetivo é apurar suposta utilização de veículo oficial para fins particulares. Um outro inquérito civil contra o vereador apura outras irregularidades.

O Ministério Público do Piauí instaurou inquérito civil público contra o presidente da Câmara Municipal de Gilbués, Ubiratan Veleda Alves (PSD). O objetivo é apurar suposta utilização de veículo oficial para fins particulares. A Portaria nº 071/2018 foi assinada no dia 10 de julho de 2018, pelo promotor de Justiça José Sérvio de Deus Barros.

Na Promotoria de Justiça de Gilbués já tramita a Notícia de Fato nº 25/2018, instaurada em razão de Representação formulada pelo vereador Dimas Rosa Medeiros e por outros parlamentares. Eles imputam a Ubiratan a pratica de atos de improbidade administrativa.

Os vereadores denunciantes relataram utilização indevida de veículo automotor da Câmara Municipal para transportar a esposa do acusado até o estabelecimento em que esta trabalha, bem como o transporte de eleitores para localidades de Gilbués e de outros municípios.

Também foi relatado um pagamento e recebimento em janeiro de 2017 da quantia de R$ 6.750 (seis mil e setecentos e cinquenta reais), a título de diárias, para si e para um servidor da Casa Legislativa, não identificado. Ubiratan não teria feito a especificação nem comprovação concreta das datas dos respectivos deslocamentos, bem como dos locais de destino e das atividades desenvolvidas.

Os acusadores também disseram que o parlamentar teria nomeado a sua companheira Flávia de Melo Lustosa para o cargo comissionado de tesoureira da Câmara.

O inquérito civil nº 039/2018 já apura esses fatos, com exceção da utilização indevida de veículo para fins particulares, fato este que será analisado nesse novo inquérito civil público, instaurado pelo promotor de Justiça José Barros. Ao final, algumas medidas poderão ser tomadas para prevenir ou corrigir eventuais irregularidades, bem como, se for o caso, responsabilizar o (s) autor (es).

Outro lado

O Viagora não conseguiu localizar o vereador Ubiratan Veleda para comentar o caso.

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