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Sindicato denuncia ameaça sofrida por servidores da Agespisa

Antônio Florentino Filho diz que vai entrar com ação judicial contra o estado e o presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim.

O presidente do sindicato dos Engenheiros do Piauí, Antônio Florentino Filho, afirmou que funcionários da Agespisa foram impedidos de entrar na companhia na manhã desse sábado (8) por policiais militares que alegaram que os locais agora são administrados pela Aegea. O Governo do Estado repassou ao meio dia dessa sexta-feira (07) os serviços de água e esgoto de Teresina para a Águas de Teresina, pertencente do grupo Aegea.

  • Foto: Senge-PIGoverno teria usado PM para impedir entrada de funcionários na Agespisa.Governo teria usado PM para impedir entrada de funcionários na Agespisa.
  • Antônio Florentino diz que vai acionar o Ministério Público e vai processar o estado e o presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim, pelas ameaças que os funcionários teriam sofrido em postos de atendimento das zonas sul e leste.

Florentino criticou a subconcessão da Agespisa. “Estamos vivendo um momento muito difícil na Agespisa. Funcionários ameaçados em seus locais de trabalho por ordem do Governo do Estado e o consentimento do presidente da instituição. Isso é inadmissível e esperamos que todos sejam punidos pelos esses atos imorais”, disse.

O presidente do sindicato afirmou, ainda, que essa é a segunda vez que a Polícia Militar é acionada pelo Estado para afrontar funcionários da Agespisa em seus locais de trabalho. A primeira teria ocorrido na sede da Agespisa, no primeiro dia de trabalho do presidente Emanuel Bonfim, e a segunda numa estação de tratamento de esgoto.

O Governo do Piauí se pronunciou no sentido de que os atuais servidores da Agespisa não serão prejudicados com a subconcessão e que eles serão realocados para o lugar mais adequado de acordo com o perfil de cada trabalhador.

O Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI) solicitou medida cautelar para suspender os efeitos da contratação da Aegea, mas a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, indeferiu o pedido por não constatar prejuízo ao erário e a ordem pública, como justificava o pedido. A ministra solicitou mais informações que embasem o requerimento e poderá emitir decisão nos próximos dias.

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