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Audiência no MP discute situação do hospital regional de Corrente

De acordo com o Conselho, há anos o hospital vem sendo notificado pelo Coren por conta da infraestrutura e equipamentos em situações precárias.

Na manhã desta quinta-feira (13), representantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PI) participaram de reunião no Mistério Público do Estado do Piauí (MP-PI),  para discutir a situação do Hospital Regional Dr. João Pacheco Cavalcante.

De acordo com o Conselho, há anos o hospital vem sendo notificado pelo Coren por conta da infraestrutura e equipamentos em situações precárias, que colocam a vida dos pacientes em risco.

A Dra. Tatiana Melo, presidente do Coren-PI, participou da reunião juntamente com outros dois representantes da autarquia, a enfermeira Amanda Dantas e o procurador jurídico, Daniel Carvalho. Tatiana explica que a audiência foi convocada pela Promotora de Justiça de Corrente, Gilvania Viana, com o intuito de dialogar com órgãos do Governo e definir planos de melhorias para o hospital regional.

Durante a reunião, a Dra. Tatiana salientou ser notório o esforço do Estado, representado pelo Secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto.

“A reunião foi muito válida. Vimos o engajamento do Estado para melhorar algumas questões estruturais de forma emergencial. O Secretário firmou o comprometimento de melhorar alguns aspectos estruturais e, no possível, a questão do pessoal de Enfermagem naquele hospital”, destacou a presidente.

Diante da situação do hospital em Corrente, o Coren-PI já publicou uma portaria para formação da Comissão de Sindicância. “É uma Comissão para intervenção ética. Primeiro ela vai lá para ver a situação. Esperamos que haja realmente o começo dessas melhorias propostas e, diante delas, vamos ver se seguimos com o processo de interdição do hospital ou se vamos arquivar. A Comissão vai continuar fiscalizando, para constatar ou não melhorias que foram prometidas aqui na reunião”, explica Tatiana.

Também participaram do encontro representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) e do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI).

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