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Protesto contra aumento de passagem poderá acontecer em Teresina

O prefeito Firmino Filho assinou nesta sexta-feira (31), o decreto que definiu o novo valor da tarifa de ônibus. A passagem inteira será R$ 4,00 e a estudantil, de R$ 1,35.

Com o aumento da passagem de ônibus aprovado nesta sexta-feira (31), pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), estudantes estão avaliando a possibilidade de uma reivindicação, como é o caso dos integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) que pretendem se reunir na próxima segunda-feira (03), para decidir se irão realizar alguma manifestação.

Em entrevista ao VIAGORA, o diretor do DCE, Lucas Martins, disse que até o momento não tem nada decidido, mas que irão reunir para tomar uma decisão. “Nós ainda não fechamos nada sobre isso. Vai ter uma reunião na segunda-feira para a gente decidir alguma data, alguma possibilidade de manifestação, mas até agora mesmo não tem nada. Tem algo marcado, mas não é construído pela gente, DCE diretamente”, afirma o estudante.

O novo reajuste passa a valer a partir da próxima segunda-feira (03), e a meia passagem estudantil passará para o valor de R$ 1,35, o que corresponde a um aumento de R$ 00,7.

Em relação ao novo valor, o estudante relata que a entidade é contra, e ressalta que eles foram a única representação estudantil a votar contra o reajuste durante a reunião.

“A gente é contra, porque primeiro foi um método muito ruim, até da própria reunião. Porque os encontros sempre acontecem duas vezes: a primeira para apresentar e na segunda geralmente tem a votação, mas na primeira reunião, de cara, eles já aprovaram o aumento da passagem. Foi muito ruim, porque só nós fomos contrários, nenhuma outra representação votou contra”, comenta Lucas Martins.

Outro questionamento dos estudantes, é em relação a qualidade do transporte público e a eficiência do sistema Inthegra. Lucas relata que diariamente os estudantes e trabalhadores passam por constrangimentos ao utilizarem os coletivos. “E além disso, os outros elementos do transporte público, que demoram para passar, são superlotados, que são perigosos, que as próprias estações de ônibus são muito perigosas, são muito desertas, enfim, várias outras situações que o trabalhador e os estudantes são constrangidos e humilhados”, finaliza o diretor do DCE.

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