Orçamento tem que ser discutido de forma coletiva, diz Aluísio Sampaio
O vereador frisa que precisa haver um consenso e flexibilidade entre a gestão municipal e o Poder Legislativo.
O vereador e presidente municipal do Progressistas, Aluísio Sampaio (PP), falou sobre a reunião dos vereadores com a Prefeitura de Teresina a respeito do Orçamento de R$ 4,5 bilhões para 2023.
O parlamentar afirma que não estava na reunião, mas que os pontos das discussões foram repassados pelo presidente eleito da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT). Aluísio Sampaio destaca que a Prefeitura precisa ter justificativas maiores, pois os vereadores já aprovaram o Orçamento baseados nas necessidades da população, como serviços públicos, saúde e transporte público. O progressista frisa que precisa haver um consenso e flexibilidade entre a gestão municipal e o Poder Legislativo.
“Que eu saiba não [algo definido]. Tive um encontro casual com o vereador Enzo que acompanhou do início ao fim, porque tinha uma audiência pública aqui na Câmara, cheguei atrasado e acabei saindo um pouco tarde. E precisa haver essa justificativas maiores, já que a Câmara tomou uma decisão baseada nas próprias vozes da rua, do sentimento de serviços públicos, do transporte coletivo que precisa ser priorizado. Então vamos esperar que haja esse entendimento de maneira coletiva, para que se possa chegar num denominador comum. Eu acredito que até uma certa flexibilidade em algum ponto pode ser possível de modificação. Mas eu tenho dito aqui, que a gente precisa resolver de uma forma coletiva. Então vamos esperar a decisão do grupo. Temos aqui um relator nesse processo, que é o vereador Alan Brandão. Então vamos esperar quais são as diretrizes que essa Casa vai tomar, se o Prefeito vai ter o veto parcial, se vai ter o veto total desse Orçamento que já foi votado”, disse Aluísio.
Aluísio Sampaio pontua que a prefeitura precisa ter um censo sobre a questão do processo do Orçamento, pois a saúde teve muitos gastos, assim como a estrutura da capital. A falta de insumos é uma grande preocupação dos parlamentares, pois carência não é por falta de verbas, mas sim pela produção dos materiais que são importados, segundo o vereador.
“A Prefeitura se coloca lá como os argumentos, cada área se queixa que está gastando, isso é uma preocupação de fato. Mais de 40% na saúde pública, já havia em outras gestões esse aumento no gasto com a saúde pública da cidade de Teresina, a estrutura é muito cara e a dificuldade inclusive, pelo momento que está se passando de adquirir alguns insumos. Não por falta de dinheiro, mas por falta das próprias matérias primas que são importadas. Então a gente precisa de fato também escutar e ver isso, e esperar que seja chegado nesse consenso. Ainda não foi, ainda não chegamos no consenso acredito que podemos chegar”, explicou o parlamentar.
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