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"Eu não me alio nem com Lula, nem com Bolsonaro", diz Sergio Moro

O ex-ministro da justiça esteve em Teresina na manhã desta quinta-feira (10), para filiação de João Vicente Claudino ao Podemos.

Na manhã desta quinta-feira (10), o ex-ministro da justiça e pré-candidato à presidência, Sergio Moro (Podemos), esteve presente no evento de filiação do ex-senador piauiense João Vicente Claudino ao partido Podemos. A solenidade foi realizada em uma sala de cinema no Teresina Shopping.

Na ocasião, o ex-juiz ressaltou as diferenças políticas entre ele e os outros dois pré-candidatos à presidência, Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

“Eu sou muito diferente de Bolsonaro e Lula, Eu não mudei os meus princípios e os meus valores desde a Lava Jato. Eu acredito em honestidade e integridade no governo e no serviço público. Eu sempre fui dessa maneira e fiel a esses princípios, que também são do povo brasileiro, o que eles querem de qualquer governo e, acima de tudo, é honestidade e integridade, e o resultado vem, de crescimento econômico, com emprego e com renda. Depende do pressuposto de você ter um governo que trabalhe para as pessoas, e pra isso você tem que ter legidade’’, pontuou.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraCandidato a presidente Sérgio Moro
Candidato a presidente Sérgio Moro

De acordo com Moro, a filiação de João Vicente e o apoio de nomes como Fábio Sérvio, irá fortalecer o nome do partido do Piauí durante as eleições.

“Estou no Podemos e estamos construindo alianças, estamos fortalecendo o partido aqui no Piauí com grandes nomes, como Fábio Sérvio e João Vicente. Nós temos filiado pessoas dentro do partido, a gente tem recebido apoio da sociedade, de movimentos, nós estamos tratando aqui esse tema das eleições. Estamos hoje em terceiro lugar nas pesquisas, e colocamos nosso carro para andar há pouco tempo, nós começamos aqui em novembro e já estamos em terceiro lugar. Estamos tratando isso com muita humildade, mas também com confiança crescente”, destacou.

No evento, o ex-ministro também destacou as principais metas para o seu possível governo e a necessidade de melhorias para a vida do povo brasileiro.

“Nós temos uma transferência de responsabilidade, quanto a minha opinião, a liderança do país tem que assumir responsabilidade pra conduzir o país. Então, se a economia vai mal, se a gente tá tendo inflação alta, se os juros estão lá em cima, a responsabilidade central é de quem ocupa a cadeira no Planalto. Agora, a liderança tem que apresentar propostas, projetos, tirar o país dessa situação, e não simplesmente transferir essas responsabilidades. A gente tem que fazer uma liderança que assuma responsabilidades e isso é um compromisso que eu tenho”, afirmou.

Ao ser questionado sobre um provável apoio aos candidatos à presidência em um possível segundo turno, Moro descartou apoio a Lula e Bolsonaro.

“Isso é do futuro, a gente vai ver depois. Mas, eu não me alio nem com Lula, nem com Bolsonaro, não existe possibilidade. Nosso projeto é diferente, é um projeto para construir um Brasil melhor’’, pontuou.

O ex-ministro também destacou a importância de uma união pelo país. Segundo ele, o pirncipal foco é a retomada da ecônomia e o crescimento do país.

‘’O que a gente quer é parar com essas brigas e com essa discussão que divide o país entre um lado e o outro como se a gente fosse amigo ou inimigos. No fundo, temos que nos preocupar em construir pontes e não muros entre nós, e levar um projeto que vise a retomada do crescimento econômico, esse é nosso ponto principal. As pessoas querem emprego, querem renda e projetos que tirem elas as dificuldades. É isso que a gente quer fazer ao invés de ficar brigando com Lula e com Bolsonaro’’, afirmou.

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