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Lojistas do Shopping da Cidade de Teresina reclamam de baixa nas vendas

Os permissionários relatam que estão enfrentado desafios e dificuldades por conta do recuo do comércio.

  • Isadora Cavalcante/ Viagora Comodatária Aurenice Almeida1 / 6 Comodatária Aurenice Almeida
  • Isadora Cavalcante/ Viagora Preparação para Copa do Mundo2 / 6 Preparação para Copa do Mundo
  • Isadora Cavalcante/ Viagora Comércio de eletrônicos;celulares;3 / 6 Comércio de eletrônicos;celulares;
  • Isadora Cavalcante/ Viagora Comércio Shopping da Cidade de Teresina4 / 6 Comércio Shopping da Cidade de Teresina
  • Isadora Cavalcante/ Viagora Comércio Shopping da Cidade de Teresina5 / 6 Comércio Shopping da Cidade de Teresina
  • Isadora Cavalcante/ Viagora Comércio Shopping da Cidade de Teresina6 / 6 Comércio Shopping da Cidade de Teresina

Faltando três meses para o final de 2022, o Piauí já registrou queda de 11%, de 2020 em relação a 2019, em sua atividade comercial conforme aponta dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Teresina, mesmo às vésperas de grandes festividades, o empreendedor piauiense relata os novos desafios enfrentados para incentivar a venda na capital.

Viagora esteve no Shopping da Cidade de Teresina e conversou com alguns permissionários sobre as expectativas em torno do aquecimento da econômia. A vendedora Aurenice Almeida, que trabalha com produtos de vestuário, relatou que ainda aguarda o movimento crescer junto a empolgação dos clientes com a Copa do Mundo.

“A gente está aguardando esse movimento. Eu achei que que teria um movimento maior. Esses últimos meses tem sido bem difícil por conta do cenário político, né? Mas estamos aguardando esse final de ano e estamos muito esperançosos com esse movimento da copa. [...] tem muita gente que às vezes não tem condição de pagar por uma camisa as vezes que é original ou uma segunda linha então a gente ainda vai guardar, mas geralmente sempre movimenta. [...] Nem que seja naquele depois do dia dez de dezembro que o brasileiro deixa pra última hora pra comprar aquele lookzinho pelo menos pra usar os dois, três dias, né?”, informou a comerciante.

Para o dono de box Antônio José, que já trabalha no shopping há 13 anos, o período eleitoral acaba oscilando a procura do comércio. Segundo o comerciante, a baixa nas vendas é consequência da incerteza empregatícia de quem trabalha em órgãos públicos.

“Se você for analisar existe um aeroporto na política pois ela emprega muita gente assim como é tiro. Então quem está empregado está pensando ‘se eu perder meu emprego não posso gastar o que eu tenho’ e os que não estão empregados estão correndo pra ver se arruma esse emprego. [...] o período eleitoral que tira muito o foco do comércio pra gente aqui, mas a partir de outubro agora a gente já começa a brotar já alguns materiais da Copa do Mundo e daí a gente já vai pegar o embalo para as coisas do final do ano.”, ressaltou o proprietário.

De acordo com o empreendedor Robert Vieira, que comercializa produtos de beleza, os benefícios sociais implementaram na economia de venda do teresinense. “A gente está com a expectativa, né? De aumentar. Esse auxílio que fez movimentar bastante a ida no comércio depois que aumentou pra os seiscentos reais. [...] nós ainda não estamos recebendo os benefícios da campanha eleitoral. [...] a minha compra pra copa já vai ser agora a partir do dia três a gente vai estar vendo aí a possibilidade de fazer as compras de enfeites com a expectativa melhor possível né?”, relatou o comerciante.

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