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Câmara de Teresina mantém veto ao reajuste de 20,8% para professores

Foram 12 votos a favor da manutenção do veto contra 09 que queriam a derrubada.

O veto da Prefeitura de Teresina ao reajuste de 20,08% destinado aos professores, psicólogos e psicopedagogos do município foi mantido pelos vereadores durante sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (04), na Câmara Municipal.

Foram 12 votos a favor da manutenção do veto contra 09 que queriam a derrubada. Os vereadores que votaram a favor foram: Alan Brandão (PRD); Bruno Vilarinho (PRD); Capitão Roberval Queiroz (União Brasil); Leonardo Eulálio (PL); Elzuila Calisto (PT); Graça Amorim (PRD); Levino de Jesus (PRD); Luís André (União Brasil); Markim Costa (PRD); Neto do Angelim (Republicanos); Teresinha Medeiros (União Brasil); Venâncio Cardoso (PT).

Foto: Luís Marcos/ ViagoraCâmara municipal de Teresina
Câmara municipal de Teresina

 O autor da emenda que aumentou o reajuste de 5% para 20,8%, vereador Deolindo Moura (PT), afirmou que não houve diálogo com a Câmara Municipal ou a categoria. 

"Eu queria entender isso inclusive por parte dos meus pares da oposição, porque isso não é algo natural, você mudar em uma semana sem que houvesse qualquer tipo de comunicação por parte da Prefeitura Municipal, e é importante frisar isso, que não houve nenhum diálogo da Prefeitura com a Câmara Municipal, e muito menos com a categoria", pontuou.

O presidente da Câmara Municipal, Enzo Samuel, pontuou que o projeto sofreu uma alteração com a inclusão de mais categorias, como os psicólogos e psicopedagogos.

"Algumas categorias foram inclusas, inclusive houve até acréscimo com o trabalho do líder, com o trabalho do presidente Enzo, dos demais vereadores aqui na Câmara, do doutor Lobão, enfim, e houve até acréscimo de categoria. E havia no projeto algumas categorias que estavam excluídas por lei desse possível reajuste linear. O que a Câmara fez foi tirar essa obrigatoriedade de não dar o reajuste, ou seja, se a prefeitura agora quiser dar o reajuste para essas categorias, ela pode, do jeito que o projeto estava, não podia", afirmou.

Com o veto, o parlamentar explicou que o projeto seguirá com a proposta do prefeito. "O projeto volta original, houve o reajuste linear para as demais categorias também nesse valor  um pouco a mais de 5%", complementou. 

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