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MP quer perda do cargo de Florentino Neto e Merlong Solano

O promotor de Justiça Fernando Santos, titular da 44ª PJ, propôs ação civil pública contra os secretários estaduais, acusando os gestores de improbidade administrativa.

O Ministério Público do Estado do Piauí, através do promotor de Justiça Fernando Santos, propôs uma ação civil pública em face do secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, e do secretário de Estado da Administração e Previdência, Merlong Solano, acusando os gestores de cometerem atos de improbidade administrativa.

  • Foto: Divulgação/AscomFlorentino Neto e Merlong Solano.Florentino Neto e Merlong Solano.

De acordo com o órgão ministerial, os secretários teriam realizado contratação irregular de servidores, sem realização de concurso público ou processo seletivo simplificado, além de ordenado ou permitido realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento e que provocaram lesão ao erário. Além disso, até a data de publicação da ACP, eles não adotaram as providências indispensáveis para apuração da responsabilidade pelos atos de improbidade administrativa, caso tenham sido cometidas por outros servidores públicos, e descumpriram requisição anterior do Ministério Público.

Por meio do Inquérito Civil Público nº 72/2017, foi possível apurar possíveis contratações irregulares, sem concurso público, nos estabelecimentos hospitalares no âmbito da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI).

“Descumprindo a requisição do Ministério Público, os dois denunciados, até a presente data, não responderam quanto as providências adotadas sobre a correção das contratações ilegais e à investigação da responsabilidade dos agentes públicos que, ao contratarem pessoal sem concurso público ou teste seletivo, ordenaram ou permitiram a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento e que provocaram lesão ao erário decorrente do desvio de bens ou haveres da entidade pública”, citou o representante do MPPI.

Por este motivo, o MPPI requereu à Justiça a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, além de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

Outro lado

O Viagora procurou os gestores para falarem sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria eles não foram localizafos. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.

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