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Esse legado é muito negativo, diz presidente da OAB sobre Lava Jato

O Presidente Nacional da OAB fez balanço sobre a Operação investigativa durante sua visita ao Piauí.

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, Alberto Simonetti, durante sua visita ao Piauí conversou com a imprensa sobre as mudanças realizadas no Estatuto da Advocacia além do legado deixado pela Operação Lava Jato.

Conforme Alberto Simonetti, o direito concedido de ampliar a defesa proporciona maior independência para que o advogado possa atuar na área.

Foto: Matheus Santos/ViagoraJosé Alberto Simonete, Presidente da OAB Nacional
José Alberto Simonete, Presidente da OAB Nacional

“Com essas alterações a advocacia brasileira ganhou uma proteção muito maior e direito de defesa foi extremamente ampliado. O reflexo da proteção é direto na cidadania brasileira, porque o advogado quando substitui as partes neste elo de representação perante o poder judiciário, ele necessita estar protegido pra que tenha independência e possa com a maior amplitude possível defender os direitos, esse foi o maior avanço que eu considero legislativo do ano de 2022.”, ressaltou o presidente nacional da OAB.

Operação Lava Jato

Ainda de acordo com Alberto Simonetti, durante a operação investigativa foi efetuado o mau uso das ferramentas do sistema judicial que deixou como herança uma imagem negativa dos órgãos que regem a Constituição Federal.

“Os métodos utilizados, as ferramentas processuais penais disponíveis no nosso ordenamento jurídico brasileiro elas foram muito mal utilizadas na durante a operação Lava Jato. E esse legado é muito negativo. Houve um alinhamento malicioso entre entes do sistema de justiça aonde tentaram nos prestigiar não só a advocacia, mas como a cidadania brasileira e o estado democrático de direito quando violaram princípios norteadores da Constituição Federal.”, destacou o presidente nacional da OAB.

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