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Produtores do Piauí recebem orientações sobre Vaca Louca

Em nota, o Ministério informou que foi realizado o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

A Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “Vaca Louca”, não é registrada de forma atípica no país desde o ano de 2021. Porém, nessa segunda-feira (20), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), confirmou e está investigando um caso no município de Marabá (PA).

Em nota, o Ministério informou que foi realizado o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). “Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico”, informou o Ministério.

De acordo com o Secretário Estadual de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (SADA-PI), Fábio Abreu, no estado, os procedimentos são de prevenção através de fiscalizações. “Nós fazemos a fiscalização da alimentação dos bovinos durante todo o ano. Mas reforçamos ao produtor a recomendação que não faça uso de cama de galinha para alimentar bovinos, que é o que pode causar essa doença, em sua forma clássica, com consequências tão drásticas”, diz Fábio Abreu.

Segundo a médica veterinária e coordenadora do Programa Estadual de controle da raiva dos herbívoros e encefalopatias espongiformes transmissíveis da Agência de Defesa Animal (Adapi), Flávia Barreto, no caso de suspeitas do fornecimento de alimentação indevida aos ruminantes, o produtor será enquadrado de acordo com a instrução normativa n° 41 do Ministério da Agricultura.

Conforme o governo do Piauí, no Brasil, nunca foi registrado nenhum caso de doença da vaca louca de forma clássica, que é essa transmitida através da alimentação. Os casos já registrados são classificados na forma atípica, que acontece sem ser pela ingestão de alimentos proibidos.

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