Prazo para recadastramento do rebanho termina dia 31 de dezembro no Piauí

O Governo do Piauí através da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) lançou uma campanha sobre a importância dessa renovação cadastral e para que todos os criadores fiquem atentos ao término do período.

A ação tem a frente a Adapi, que é a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí, e teve início no dia 1º de novembro, com prazo de 60 dias para ser concluída com contagem regressiva para a conclusão de mais uma etapa para o Piauí ganhar o status internacional de área livre da febre aftosa, sem vacinação.

Termina no próximo dia 31 de dezembro o prazo para o criador piauiense fazer o cadastramento do rebanho. A declaração de Atualização Cadastral de rebanhos no estado é obrigatória para todas as espécies de interesse da Defesa Sanitária Animal.

Segundo Fábio Abreu, secretário da Sada, esta é a primeira vez que a campanha ocorre independente, após a suspensão da vacinação contra a febre aftosa.

“A atualização cadastral é essencial para garantir a segurança sanitária do rebanho piauiense e permitir o trânsito de animais de forma regular e legalizada. Isso sem falar que o cadastro consolidado vai facilitar o planejamento das ações na gestão pecuária”, destacou.

A atualização de rebanhos é obrigatória e não apenas para produtores de bovinos e bubalinos. Deverão, também, ser atualizados dados da propriedade, do produtor rural e das explorações pecuárias, ou seja, o quantitativo de bovinos, búfalos, ovinos, caprinos, suínos, aves, equídeos, apicultura e animais aquáticos. Atualmente o Piauí conta com quase 202 mil propriedades rurais com uma ou mais criação de animais.

Além disso, o cadastro é obrigatório para se iniciar a atividade de criação e o criador que não fizer a atualização, o cadastro será bloqueado no sistema e ficará sem emitir documentos como GTA (Guia de Trânsito Animal) ou ficha sanitária (usada para requerer milho da Conab ou empréstimos). A atualização, também, vai servir para colocar em dia as vacinações como brucelose (obrigatória para fêmeas bovinas), raiva e influenza equina.