Em discurso de posse, Chico Ramos emociona autoridades com sua história de vida
Bisneto de escravo africano, Chico Ramos, como é conhecido no país, lembrou parte de sua historia de luta, desde os dez anos quando fugiu de casa e foi trabalha
Em solenidade prestigiada por autoridades, familiares e amigos, em clima de forte emoção, o médico Francisco Ramos (PSB), aos 83 anos, assumiu o mandato de deputado nesta sexta-feira (04), lembrando a infância de dificuldade, as fugas para trabalhar e ganhar dinheiro e se formar em Medicina. “Hoje vivo a ficção na vida real”.
Bisneto de escravo africano, Chico Ramos, como é conhecido no país, lembrou parte de sua historia de luta, desde os dez anos quando fugiu de casa e foi trabalhar como empregado doméstico, pescador e tropeiro – vendendo algodão e cachaça – até seguir para o Rio de janeiro. Lá, apanhou muito da polícia por defender a escola pública e liderar um levante com o fechamento do ensino noturno pela prefeitura da capital, como fez questão de lembrar, e por ser negro, pobre e morar no morro, “mas sem nunca se lastimar”, até se formar, sendo pioneiro em neurocirurgia no Piauí e no Nordeste.
Chico Ramos disse que tentou um mandato eletivo por quatro oportunidades e justamente na que obteve menos votos “a conspiração do destino a seu favor” permitiu que ele realizasse o sonho de ocupar uma cadeira no parlamento. Ramos obteve exatos 2.461 votos nas eleições de 2010.
O deputado afirmou que pode não corresponder à expectativa de quem o conhece como médico renomado e pelos vários cargos importantes que já ocupou na Saúde, inclusive tendo sido professor da maioria dos médicos formados na Universidade Federal do Piauí. E prometeu defender as causas sociais durante exercício do mandato.
Além dos filhos, familiares e parentes, estiveram presentes à solenidade no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filhos, o governador Wilson Martins, o superintendente da Sudene, Luis Gonzaga Paes Landim, secretários de Estados, deputados, vereadores, jornalistas e correligionários do PSB.
Imagem: GP1Juramento de Chico Ramos
Bisneto de escravo africano, Chico Ramos, como é conhecido no país, lembrou parte de sua historia de luta, desde os dez anos quando fugiu de casa e foi trabalhar como empregado doméstico, pescador e tropeiro – vendendo algodão e cachaça – até seguir para o Rio de janeiro. Lá, apanhou muito da polícia por defender a escola pública e liderar um levante com o fechamento do ensino noturno pela prefeitura da capital, como fez questão de lembrar, e por ser negro, pobre e morar no morro, “mas sem nunca se lastimar”, até se formar, sendo pioneiro em neurocirurgia no Piauí e no Nordeste.
Chico Ramos disse que tentou um mandato eletivo por quatro oportunidades e justamente na que obteve menos votos “a conspiração do destino a seu favor” permitiu que ele realizasse o sonho de ocupar uma cadeira no parlamento. Ramos obteve exatos 2.461 votos nas eleições de 2010.
O deputado afirmou que pode não corresponder à expectativa de quem o conhece como médico renomado e pelos vários cargos importantes que já ocupou na Saúde, inclusive tendo sido professor da maioria dos médicos formados na Universidade Federal do Piauí. E prometeu defender as causas sociais durante exercício do mandato.
Além dos filhos, familiares e parentes, estiveram presentes à solenidade no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filhos, o governador Wilson Martins, o superintendente da Sudene, Luis Gonzaga Paes Landim, secretários de Estados, deputados, vereadores, jornalistas e correligionários do PSB.
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