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Presidente da Agespisa Antonio Filho denuncia irregularidade na licitação da própria instituição

Será aberta sindicância para apuração das responsabilidades. As suspeitas foram encaminhadas para o Tribunal de Contas e Ministério Público para análise.

O presidente Antonio de Almeida Filho, da Agespisa (Empresa de Águas e Esgotos do Piauí), suspendeu o processo de licitação que era para ser aberta e encaminhou os documentos aos órgãos de fiscalização e controle por suspeita de direcionamento do certame.

Foi encaminhou ao Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado um pedido de apuração com responsabilidade por supostas irregularidades numa licitação de R$ 7 milhões para contração de empresa para fazer a leitura dos hidrômetros dos consumidores da companhia de águas. É a segunda licitação realizada pela Agespisa nos últimos seis meses.
Imagem: ReproduçãoPresidente da Agespisa Antonio de Almeida Filho (Imagem:Reprodução)Presidente da Agespisa Antonio de Almeida Filho

Na primeira licitação cancelada em outubro do ano passado, a medida foi proposta pelo Ministério Público de Contas, após analisar os documentos apresentados pela DFAE (Diretoria de Fiscalização da Administração Estadual) do TCE-PI, e pela Controladoria Geral do Estado, que apontaram vários vícios e irregularidades no edital, que aprovou a suspensão da licitação e o cancelamento do contrato que seria firmado entre a Agespisa e a empresa Alssan, que havia ganho a concorrência.

O preço unitário proposto pela Agespisa para o serviço de leitura de hidrômetro com emissão simultânea de conta era de R$ 0,973, um valor 22,7% acima do preço corrigido apurado pelo TCE, que era de R$ 0,793. O valor proposto pela Agespisa, portanto, representava um prejuízo anual de R$ 1,352 milhão para os cofres da empresa. Nesta nova licitação, o valor total de R$ 7 milhões para leitura de hidrômetros foi cancelada por suspeita de direcionamento e o presidente Antônio de Almeida Filho pediu apuração com responsabilidade.

Será aberta sindicância para apuração das responsabilidades. As suspeitas foram encaminhadas para o Tribunal de Contas e Ministério Público para análise. Com informações do Diário do Povo.
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