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Malas de dinheiro e condenação de Lula marcaram a política em 2017

Outro nome, que não poderia faltar, é do grupo empresarial JBS, dos irmãos Batistas, Joesley e Wesley.

Na política nacional, o Brasil passou por muitos sustos e situações inesperadas. Entre os envolvidos em escândalos políticos, o principal foi o presidente da República, Michel Temer, com gravações comprometedoras, aprovação da reforma trabalhista, além da votação a respeito de aceitação do pedido de impeachment, que não foi aceito.

  • Foto: Evaristo SáPresidente Michel Temer.Presidente Michel Temer.

Porém, o presidente não esteve sozinho nesse cenário. As delações tornadas públicas em abril deste ano, dos executivos da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato, continuaram dando o que falar e sendo foco de notícias e novos inquérito na Polícia Federal.

  • Foto: Ascom/LulaEx-presidente Luiz Inácio Lula da SilvaEx-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ex-presidente Lula, também não ficou de fora das polêmicas do ano. Além de ser condenado pelo juiz Sérgio Moro, a 9 anos de prisão, podendo recorrer da decisão, que ainda não é definitiva, Lula foi citado em delações, por ex-aliado do seu governo. O ex-senador do PT, Delcídio de Amaral, citou o nome do ex-presidente 186 vezes em sua delação premiada.

Outro nome, que não poderia faltar, é do grupo empresarial JBS, dos irmãos Batistas, Joesley e Wesley. Delações que afetaram diretamente o então senador, que foi candidato a presidência, Aécio Neves. O parlamentar chegou a ser afastado do cargo e sua irmã presa. Nos áudios surgiu até mesmo a suspeita de Aécio concordar com um assassinato.

Sem falar nas malas, que geraram muitos escândalos em 2017. O deputado Rocha Loures foi o primeiro a ser filmado com mala de dinheiro, quantia suspeita de servir para pagamento de propina no valor de R$ 500 mil.

  • Foto: Polícia FederalDinheiro encontrado pela Polícia FederalDinheiro encontrado pela Polícia Federal

Depois foram as malas encontradas no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, com mais de R$ 50 milhões. Ambos eram aliados e próximos do presidente Temer.

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