Cientistas brasileiros avançam em pesquisas de vacina contra Covid-19
Desde o mês de fevereiro, quando foi confirmado o primeiro caso da doença no Brasil, um grupo de cientistas estuda uma imunização contra o vírus.
Desde a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, uma rede formada por cientistas brasileiros está dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de uma vacina nacional contra a Covid-19.
Atualmente, os cientistas estão divididos em dois grupos de pesquisa, com linhas de estudos diferentes. A corrida por uma vacina de desenvolvimento nacional visa a independência, seja total ou parcial, de possíveis vacinas importadas - diversos outros países também estudam estratégias de imunização contra o coronavírus.
Em São Paulo, cientistas do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), sob a coordenação do professor titular da universidade Jorge Kalil, iniciaram os trabalhos ainda em fevereiro e agora já fazem os primeiros testes em camundongos.
A técnica da equipe do professor Jorge Kalil consiste no uso de VLPs (virus-like particles, em inglês), que são moléculas que se assemelham ao vírus, mas não possuem material genético para a replicação viral.
“A estas VLPs vamos acoplar pedaços do vírus que a gente pensa que são importantes para o vírus se ligar às células humanas, que a gente estudou. E aí, desencadear anticorpos contra essa parte vai fazer com que os anticorpos bloqueiem a penetração do vírus na célula, que é o nosso objetivo principal”, explica Kalil, que também é diretor do Laboratório de Imunologia do InCor, em entrevista ao R7.
Além disso, o grupo pesquisa também a resposta imunológica de pessoas curadas, voluntários que tiveram a covid-19 e se recuperaram bem. São analisados tanto o soro, que tem a imunoglobulina (anticorpos), quanto as células.
“Você pode se defender do vírus com anticorpos, mas também com células, chamadas células citotóxicas, que matam as células infectadas. O que a gente tem observado é que nem todo mundo tem muitos anticorpos neutralizantes. Acredita-se que essas pessoas que não têm os anticorpos neutralizantes é porque o componente celular da resposta foi importante também. Idealmente, vamos fazer uma vacina que tenha componentes para gerar anticorpos, mas também para gerar células que sejam eficazes”, acrescenta.
Com toda a parte de “montagem” da vacina pronta, agora se inicia a aplicação em camundongos, para ver se eles respondem com a produção de anticorpos. Em seguida, serão utilizados camundongos transgênicos, com um receptor chamado ACE2, que é por onde o coronavírus entra nas células. “Nós iremos imunizá-los e ver se, injetando o vírus, eles não ficam doentes”, finaliza o professor.
Com informações do R7.
Coronavírus
Covid-19
Ministério da Saúde lança edital de reposição do programa Mais Médicos
Ao todo, são 61 vagas que serão distribuídas entre 45 cidades do Piauí.Sesapi faz mobilização aos municípios para aumentar índices de vacinação
Segundo os dados do Ministério da Saúde, em 2023 o Piauí apresentou um crescimento significativo nos índices das coberturas vacinais.Posto de vacinação do Teresina Shopping tem horário de atendimento alterado
As vacinas serão realizadas na Garagem G3, sem necessidade de agendamento.Piauí recebe novos lotes de vacinas contra a Covid-19
Os lotes são parte de um total de 12,5 milhões de doses adquiridas pela pasta e que desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 2.Campanha de vacinação contra gripe segue até o final de maio no Piauí
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe segue até o dia 31 de maio em todo o Piauí.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir