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Sesapi discute plano de contingência para prevenção à gripe aviária

Até o momento, o Piauí não registra caos em humano ou animais, mas os órgãos de vigilância piauienses se mantêm atentos e na busca pela capacitação da vigilância epidemiológica do Piauí.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou, na última quinta-feira (20), uma reunião com órgãos de vigilância, agropecuária e meio ambiente, através da Coordenação de Epidemiologia. Motivada pelo crescimento dos casos de gripe aviária em animais no Brasil, o encontro teve o intuito de discutir a elaboração de um plano de contingência, caso a doença seja notificada no estado.

Segundo a Sesapi, até o momento, o Piauí não registra caos em humano ou animais, mas os órgãos de vigilância piauienses se mantêm atentos e na busca pela capacitação da vigilância epidemiológica do Estado para garantir resultados e um fluxograma de ações adequadas, promovendo a redução dos impactos negativos na saúde da população.

A enfermeira da coordenação estadual de epidemiologia da Sesapi, Michelle Franco, explicou mais detalhes sobre a reunião. “O nosso objetivo principal foi de organizar o plano de contingência para o estado do Piauí, garantindo assim um fluxograma adequado para que todos tenham seu papel bem desenhado dentro desse processo, sabendo exatamente o que deve ser feito e quando deve ser feito, desde o momento da vigilância epidemiológica até o momento da condução adequada de casos da doença que possam vir a ser identificados”, explica.

Leila Santos, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, ressaltou a importância da preparação que as equipes do Estado vêm fazendo, ainda que casos da doença não tenham sido confirmados no território piauiense.

“Com essa organização prévia conseguimos trabalhar de forma integrada e bem estruturada com os diversos órgãos envolvidos na temática. Garantimos assim que o estado esteja capacitado para garantir um atendimento de qualidade para humanos e animais caso se faça necessário, reduzindo os impactos tanto na área da saúde como na área econômica”, diz Leila.

Por Rebeca Negreiros

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