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Covid-19: FMS de Teresina altera protocolo e recomenda dexametasona

De acordo com a gerente de Epidemiologia da FMS, um estudo da Universidade de Oxford revelou que o uso em pouca quantidade ajuda no tratamento da Covid-19.

A prefeitura de Teresina, por meio da Fundação municipal de Saúde (FMS), alterou o protocolo para o tratamento da Covid-19 na capital e incluiu o uso da Dexametasona para os pacientes com casos leves da infecção.

De acordo com o novo protocolo, que foi assinado pelo prefeito Firmino Filho, pelo presidente da FMS, Manoel Moura Neto, e infectologistas, agora é recomendado que seja utilizado 6mg por dez dias no tratamento de pacientes caso os sintomas persistam por mais de sete dias, associado à Azitromicina 500mg por cindo dias.

Em entrevista para a TV Cidade Verde, a gerente de Epidemiologia da FMS, Amparo Salmito, disse que a medicação já era utilizada para o tratamento de outras infecções, mas que um estudo da Universidade de Oxford revelou que o uso em pouca quantidade ajuda no tratamento da Covid-19.

“De uma maneira geral, essa medicação já é utilizada principalmente em infecções graves porque ela tem essa propriedade de diminuir essa resposta inflamatória [...] Desde fevereiro que a gente produz protocolos e de 15 dias para cá a novidade é essa, que um estudo da Universidade de Oxford tem demonstrando que o uso da Dexametasona, em uma dose pequena, ela é muito útil se os pacientes estão com a forma grave da Covid-19”, disse a gerente de Epidemiologia.

A médica reforça ainda que o protocolo é apenas uma recomendação, e cada médico tem autonomia para realizar o tratamento com os medicamentos que já utiliza, e destaca a importância de observar alguns medicamentos que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já descartou para o tratamento da Covid-19.

“Ela tem um efeito anti-inflamatório, a Dexametasona [...] Esse é um guia para o serviço de Saúde, cada médico em sua clínica pode adotar o protocolo e pode usar um protocolo que ele tenha o costume de trabalhar, naturalmente verificando algumas coisas e algumas drogas que a própria OMS retirou e não tá mais prestigiando como foi no início”, ressalta a gerente da FMS.

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