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Justiça mantém em liberdade PM suspeito de matar radiologista

O Ministério Público havia encaminhado o pedido de prisão preventiva à 2ª Vara do Tribunal do Júri, mas foi negado.

Nessa terça-feira (7), a juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Maria Zilnar Coutinho Leal, negou o pedido de prisão preventiva contra o policial militar Max Kellysson Marques Marreiros.

O policial é suspeito de matar o radiologista Rudson Vieira Batista da Silva em dezembro do ano passado. Durante um desentendimento em um bar no bairro Buenos Aires, zona Norte da capital, Max Kellysson atirou contra a vítima que morreu depois de uma semana no Hospital São Marcos.

Na decisão, a juíza alegou que o Ministério Público não apresentou elementos concretos de que o policial representa ameaça à sociedade. A magistrada disse que o delegado e o promotor responsáveis pelo pedido de prisão alegaram a necessidade da medida para garantia da ordem pública, no entanto afirmou que:

“A medida representada, não pode ser decretada com esteio em mera suposição de que o acusado representa perigo à ordem pública e menos ainda, pela repercussão do caso, repercussão esta que sequer restou evidenciada nos autos”, disse em um trecho da decisão. Por conta dessa decisão, o policial vai responder por homicídio doloso qualificado contra o radiologista em liberdade.

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