Motoristas e cobradores de ônibus paralisam atividades em Teresina
Os trabalhadores do Consórcio Teresina, que atende a região do Grande Dirceu, reivindicam o pagamento de salários e dos benefícios.
Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (11), motorista de cobradores de ônibus que fazem parte das empresas que compõe o Consórcio Teresina, que atende a região Sudeste da capital, estão paralisados em frente a garagem da empresa para reivindicar o pagamento correto dos salários e dos benefícios.
Segundo um dos representantes dos trabalhadores, o motorista do ônibus Cândido Alves, os funcionários do Consórcio Teresina alegam que não estão recendo os salários de forma integral. Os trabalhadores reivindicam ainda sobre a retirada de benefícios como o ticket de alimentação e o plano de saúde.
- Foto: Luis Marcos/ViagoraMotoristas e cobradores paralisam atividades e reivindicam pagamento
“O nosso foco maior é em virtude da quebra de contrato deles, da MP 938, que no decorrer dos sete meses eles já vinham descumprindo isso, que eles não estavam pagando de acordo com o salário de carteira. Dentre outras coisas, a retirada dos nossos benefícios, como ticket, plano de saúde, que são garantidos há mais de novo anos e eles agora retiraram isso”, relata o motorista.
De acordo com os trabalhadores do Consórcio Teresina, os empresários alegam dificuldades financeiras, mas reafirmam que as empresas estavam custeando apenas 30% dos salários, já que devido à crise econômica provocada pela Covid-19, o Governo Federal estava pagando 70% dos salários. Segundo o motorista, há trabalhadores que atualmente estão vivendo com salários de R$ 400 e R$ 300 por mês.
“Eles vêm com a alegação da falta de recursos financeiros, o Setut. Os recursos financeiros faltaram pra eles, mas como? Se eles tiveram a ajuda de sete meses do Governo Federal, pagando 70% dos salários, o Governo Federal, os 30% que cabiam a eles, eles nunca cumpriram corretamente; recebe subsídio por parte da prefeitura, que nós todos sabemos disso, e vem alegar falta de recursos financeiros pra pagar salários de R$ 400, R$ 300 num mês”, comenta o motorista ao Viagora.
- Foto: Luis Marcos/ViagoraParalização dos talhadores de ônibus
Já Antônio Carlos, que também é motorista, relata que devido ao baixo pagamento que estão recebendo, há situações em que os trabalhadores precisam fazer contribuições para ajudar os outros colegas, já que o valor que estão recebendo atualmente está muito abaixo do que deveriam receber.
“Eu sou motorista, tenho 24 anos de empresa, e nunca tinha passado por uma situação que nem essa que a gente tá passando, praticamente de necessidade. Há companheiros nossos com depressão, sem ter o que comer, a gente tendo que fazer vaquinha pra poder ajudar os parceiros, mesmo nessa necessidade que a gente também tá passando. A MP se deu por fim em novembro, então nossa carteira automaticamente voltou pro salário integral, porque nós não temos contrato para ser pago por hora. [...] Como é que tem na nossa carteira um salário de R$ 1.941,25, onde eles pagam R$ 600? Descontam R$ 1.200 de quê?, se nós estamos aqui todo dia pra trabalhar? A gente tá pedindo ajuda, socorro”, disse o funcionário ao Viagora.
Os funcionários destacam ainda que a paralização é independente do sindicato da categoria, o Sintetro, e que há alguns ônibus circulando na região Sudeste da capital. Os trabalhadores do Consórcio Teresina afirmam que não há prazo para o fim da paralização, e que devem continuar até serem atendidos.
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