A oposição de Teresina é forte, declara senador Ciro Nogueira

O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, declarou nesta sexta-feira (10), em entrevista a imprensa, que é necessário retomar o diálogo interno com a oposição para fortalecer a união do grupo.

Ciro afirmou que o grupo composto pelo PP, União Brasil e PSDB, é forte e possuí um bom histórico de desempenho na administração municipal. “A oposição de Teresina é forte, existe um sentimento da população de pensar em trazer de volta gestões de sucesso como a de Firmino, Sílvio Mendes. Teresina sempre teve um histórico de grandes prefeitos, pela primeira vez tem uma gestão que saiu daquele espírito de gestões eficientes que existiu aqui na capital”, explicou.

Foto: Viagora/ Rebeca Negreiros

Ciro Nogueira

Questionado sobre o posicionamento do presidente do PSDB, Luciano Nunes, que falou acerca da necessidade de restabelecer o respeito na oposição. O senador declarou que o caminho para fortalecer essa aliança é retomar o diálogo entre as forças políticas.

“Tem que se retomar o diálogo, tive um café da manhã hoje com ele. Luciano ama Teresina, o Piauí e está no momento de retomarmos os rumos aqui em Teresina. Acredito na união desse grupo”, afirmou.

Em relação a compor federação nacional do Progressistas com outros partidos como Republicanos e União Brasil, Ciro não descartou a possibilidade e afirmou que a junção não afetaria a nível municipal.

“Acho que é possível e provável que aconteça, nós temos discussões com o União Brasil, Republicanos. O prefeito tem que ter direito, quem tem que tirar o Dr. Pessoa não sou eu, nem acordos, mas sim o povo de Teresina através da eleição”, explicou.

O senador também discorreu sobre as lideranças da oposição que tem anunciado apoio a pré-candidatura da situação. Segundo o líder do PP, é preciso que a vontade do povo, que confiou o voto a este político, seja refletida nesta adesão.

De forma implícita, Ciro ainda relembrou o apoio da deputada Bárbara Soares (PP) a pré-candidatura de Fábio Novo (PT), definindo como um “desastre”.

“Você viu a desastre que foi o apoio de uma deputada que fez isso, né? Em política não é assim, se você apoia um candidato sem um sentimento, sem o apoio da população dá no que deu. Precisa existir uma representação dessa vontade do povo”, pontuou.