Governador Wilson Martins negocia a liberação de 200 milhões de dólares com o Banco Mundial

O governador Wilson Martins (PSB) se reuniu ontem (21), em Brasília, com a diretora do Bird para o Brasil, Déborah Wetzel, para viabilizar a liberação da segunda parcela referente à operação de crédito com o Banco Mundial (BM), autorizada em 2011, pela Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
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A proposta inicial é de que sejam contratados U$ 200 milhões para investimentos prioritários em educação, saúde e ciência e tecnologia. Os técnicos do Banco Mundial também estiveram presentes para orientar o Governo quando à aplicação dos recursos destinados.

Wilson Martins aproveitou a oportunidade para sondar sobre a possibilidade de expansão do crédito restante, incrementando assim os investimentos em crescimento verde, saúde e educação.

“O DPL (modelo de empréstimo que o Governo do Piauí contratou com o BM no valor de U$ 350 milhões) permitiu ao Estado a manutenção de equilíbrio em um momento delicado, com crise econômica, seguido de período de seca. Ele, juntamente com medidas como a adoção de um sistema de gestão por resultados, permitiu a ampliação de investimentos com recursos do tesouro estadual”, ressalta o governador.

Deborah Wetzel reconheceu que o trabalho desenvolvido no Piauí é bastante positivo. “Temos um programa importante e bem definido  com o Piauí e, por isso, precisamos controlar esse processo, por meio do acompanhamento das metas pré-estabelecidas junto ao Governo do Estado”, relata a diretora do Banco Mundial no Brasil.

Uma equipe do Banco está no Piauí para a realização de reuniões setoriais com membros de órgãos do Governo do Estado, sendo elas: Secretarias Estaduais da Fazenda (Sefaz), Planejamento (Seplan), Educação (Seduc), Saúde (Sesapi), Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), e Desenvolvimento Rural (SDR), além da Coordenação Estadual da Juventude (Cojuv) e do Instituto de Terras do Piauí (Interpi).

DPL
Na primeira etapa da operação de crédito com o Banco Mundial, o Governo do Piauí investiu na quitação da dívida intralimite acumulada, a qual dificultava a realização de investimentos com recursos próprios do Estado. Também foram utilizados recursos para inclusão produtiva de agricultores familiares, educação e segurança pública.