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Varíola dos macacos: Ministério da Saúde amplia testagem para doença

Segundo a pasta, atualmente poderão ser realizados teste em 31 laboratórios de referência. Todos os pacientes com suspeita da doença devem fazer o teste molecular para o diagnóstico laboratorial.

Nesta segunda-feira (24), o Ministério da Saúde anunciou que aumentou a testagem de varíola dos macacos (monkeypox) para todos os laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacens) do Brasil. Atualmente os testes poderão ser realizados em 31 laboratórios de referência.

De acordo com a pasta, anteriormente o exame era feito em 15 laboratórios designados pelo Governo Federal, agora dos 31 que estão disponíveis para teste, 27 são Lacens dos estados, além dos laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fiocruz no Rio de Janeiro, da Fiocruz no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém (PA).

Ainda segundo o MS, todos os pacientes com suspeita da doença devem realizar o teste molecular para que ocorra o diagnóstico laboratorial. O Ministério da Saúde inseriu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil no início de setembro.

Desta forma, a pasta explica que precisa ser notificada de forma imediata, em até 24 horas, sobre todos os resultados de testes realizados em laboratórios da rede pública, privada, universitária ou quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos.

Sobre o teste para detectar novos casos

Ao falar sobre o teste, o Ministério Público informou que ele é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada pessoa. Para obter este resultado é necessário que ela seja coletada, preferencialmente, por meio de secreção das lesões purulentas. Quando já estiverem secas, é possível retirar as crostas e encaminha-las ao laboratório.

A pasta afirma que é recomendado para aqueles que testaram positivo, o isolamento até que as crostas desapareçam e a pele esteja completamente cicatrizada, sem a necessidade de um novo teste.

As vacinas disponibilizadas para a varíola dos macacos

O Ministério da Saúde adquiriu, através do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o primeiro lote de vacinas com 9,8 mil imunizantes contra a doença no início de outubro.

De acordo com a pasta, os imunizantes devem ser utilizados na realização de estudos de efetividade. O MS espera receber outras duas remessas, pois adquiriu 49 mil doses da vacina.

Ainda segundo o ministério, os pacientes diagnosticados com a doença são acometidos com os sintomas, mais comuns da doença, como erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.

Com informações da Agência Brasil.

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