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Obesidade deve ser cuidada com olhar profissional, diz especialista

Para a profissional, população está na busca de métodos de emagrecimento que geralmente são nocivos.

A obesidade é apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma das doenças crônica mais problemáticas. Ela pode iniciar e agravar outras enfermidades, a exemplo de hipertensão, infartos, e alguns tipos de câncer.

Dados do Ministério da Saúde divulgados em 2022, através do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), dizem que quase seis a cada dez brasileiros, se encontravam com sobrepeso em 2021. O problema atingia mais os homens (59,9%), do que as mulheres (55%).

Foto: DivulgaçãoObesidade é um dos principais problemas de saúde pública
Obesidade é um dos principais problemas de saúde pública

De acordo com a estrategista de emagrecimento e fisioterapeuta, Maria Silva, os resultados apontam que a população está na procura de métodos de emagrecimento, que geralmente são nocivos.

“As pessoas buscam formas de emagrecer, tratamentos rápidos, dietas, remédios e até cirurgia são cogitados, mas a opção mais saudável e menos invasiva deve ser o foco da questão. Além disso, o pior é que muitas pessoas até emagrecem, mas voltam a ganhar peso pouco tempo depois devido aos hábitos antigos. Acredito que a obesidade deve ser cuidada com olhar profissional focado na reeducação alimentar e para além do ato cirúrgico”, disse.

A fisioterapeuta ainda ressalta que mudanças na alimentação e uma rotina de atividade física com acompanhamento profissional, são ações que devem ser seguidas por quem deseja emagrecer.

As mudanças de hábitos e o aconselhamento médico, foram necessários para Leotina Morais, que viveu 30 anos em combate ao sobrepeso.

“Tentei inúmeras dietas, mas não conseguia emagrecer. Cheguei a cogitar a bariátrica e já tinha até data marcada. Foram 30 anos sofrendo com a obesidade. Não conseguia emagrecer nenhuma grama. Ouvi falar de um programa de emagrecimento e resolvi dar mais uma chance. Dois meses depois, e sem sofrimento, consegui eliminar 16 quilos por meio da reeducação alimentar”, conta.

Por Kalita Leão

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