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"Admitimos dificuldades", diz Rafael Fonteles sobre 13º salário

O secretário não descartou a possibilidade de atraso na segunda parcela do 13º salário dos servidores, por ausência de reserva de recursos, mas ressaltou esforços do governo para cumprir com a tabela.

Nesta quinta-feira (8), o secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles apresentou o relatório financeiro do terceiro quadrimestre para a Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do Piauí.

O secretário afirmou que é possível o estado equilibrar as finanças. “E possível sim o estado equilibrar as finanças ainda nesse fim do ano, requer medidas importantes e duras para gente se adequar a esses tempos de continuidade da crise econômica e fiscal. Temos que fazer o dever de casa para aprofundar as linhas de contenção de gastos públicos, combatendo desperdícios, ineficiências, privilégios para podermos nos adaptar a essa situação fiscal que tende a continuar difícil nos próximos anos”.

  • Foto: Kelvyn Coutinho/ViagoraRafael FontelesRafael Fonteles

Rafael Fonteles não descartou a possibilidade de atraso na segunda parcela do 13º salário dos servidores, por ausência de reserva de recursos, mas ressaltou esforços do governo para cumprir com a tabela. “Estamos fazendo todo o esforço para garantir o cumprimento integral da tabela de pagamento. Admitimos enormes dificuldades, mas estamos muito esperançosos de cumprirmos sim a prioridade número 1 do governador que é manter essa tabela em dias”, afirmou.

O secretário também falou sobre os investimentos para 2019, onde serão priorizadas as obras. “Investimentos para 2019 com receitas próprias está descartado. No entanto, nós temos operação de crédito, tivemos essa excelente notícia da decisão do TCU, onde nós sempre dissemos que para essa operação ainda havia a possibilidade de reembolso. Então devemos nos próximos dias finalizar a prestação de contas e receber essa segunda metade da primeira operação de R$ 293 milhões de reais, onde todo esse valor será destinado a obras, principalmente as obras que estão por terminar”.

Ainda sobre a folha de pagamento o secretário ressaltou: “A grande despesa pública é a folha de pagamento por isso que nós temos que ter um cuidado especial com esses elementos do orçamento público para fazer o equilíbrio. Estamos acima do limite de alerta provavelmente iremos passar o limite prudencial novamente”, disse.

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