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Hospitais de Teresina podem ficar sem oxigênio, diz White Martins

De acordo com a empresa, o consumo elevado pode acarretar na falta de oxigênio nos hospitais da capital.

Nesse sábado (20), a empresa White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio aos hospitais de Teresina, enviou uma notificação alertando sobre o alto consumo de oxigênio e ar medicinal à Fundação Municipal de Saúde (FMS).

De acordo com a White Martins, o consumo elevado pode acarretar na falta de oxigênio nos hospitais da capital.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraFMSFMS

A notificação foi assinada pelo gerente executivo, Alexandre Oliveira, responsável pelos estados do Ceará e Piauí.

Conforme dados divulgados pela empresa, entre 01 de janeiro de 2021 até 17 de março, foram disponibilizados 7.793 m³ de Ar Medicinal, 203.701 m³ de oxigênio líquido medicinal e 20. 025 m³ de oxigênio medicinal gasosos/cilindros.

Foi sugerido pela White Martins, que seja feita a interligação dos compressores entre a UPA do Promorar e Hospital Monte Castelo como forma de reduzir o consumo de ar medicinal que está muito alto, assim como o oxigênio, que está acarretando em excesso de demanda em tais equipamentos, comprometendo o seu funcionamento.

Por conta do aumento da demanda, a empresa sugere à FMS que faça um acréscimo legal de 50%, via aditivo contratual, para fazer frente ao expressivo aumento de consumo. Outro ponto recomendado pela fornecedora é a transferência de pacientes para o HUT e Hospital do Promorar por possuírem capacidade de estocagem de oxigênio medicinal maior que as demais unidades hospitalares.

A FMS disse através de nota, que todas as providências possíveis para a garantir a aquisição de oxigênio para a capital estão sendo feitas.

Confira a nota da FMS

"Teresina está tomando todas as providências possíveis para a garantir a aquisição de oxigênio. A FMS está em contato com empresas fabricantes ou locatárias de usinas de oxigênio do Brasil inteiro. Também está tentando encontrar o maior número possível de fornecedores para cilindros de oxigênio, e mantendo diálogo com a White Martins, empresa fornecedora, para que aumente a velocidade de reposição desses gases, ou seja, aumentar a frequência de enchimento dos tanques".

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