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Secretários de Saúde discutem logística de vacinação da Covid-19

A proposta do Ministério da Saúde é que inicialmente a campanha de vacinação tenha público alvo específico.

Nessa quarta-feira (14) o Secretário de Estado de Saúde (Sesapi), Florentino Neto, participou de uma reunião com a equipe do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Butantã e secretários de saúde de todos os estados brasileiros para tratar sobre a aquisição e plano de vacinação contra COVID-19.

No encontro, que aconteceu virtualmente, foi proposto pelo Ministério da Saúde que, inicialmente, a campanha de vacinação da Covid-19 tenha um público alvo específico, que inclui idosos a partir de 80 anos, pessoas com comorbidades e profissionais da área da saúde.

Para Florentino, é importante essa conversa do Ministério da Saúde com os demais Estados. “Através do amplo diálogo com instituições como Fiocruz e Instituto Butantã, estamos tentando garantir a imunização do nosso povo”, afirma

Segundo ele, representantes do Instituto Butantã, um dos órgãos de pesquisa fabricantes de vacina no Brasil, mostrou se disposto a produzir 210 milhões de doses da vacina em 2021. “Seriam 100 milhões para o primeiro semestre, com produção a partir de abril e 110 milhões adicionais até dezembro/21”, revela o secretário.

  • Foto: Divulgação/SesapiReunião virtual entre o Secretário de Estado de Saúde e o Ministério de SaúdeReunião virtual entre o Secretário de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde

No entanto, o secretário ainda não é possível prever quanto tempo de proteção o medicamento vai garantir e nem quantas doses serão necessárias por pessoa.

Na reunião, o Ministério da Saúde comunicou que está modificando o seu sistema de informação do Programa Nacional de Imunização, que a partir de agora o cadastro de todas as vacinas será feito pelo CPF do cidadão. “ Esta alteração se faz necessária para a melhoria dos dados vacinais do estado brasileiro, bem como ajuda no monitoramento e avaliação de todos os brasileiros que receberam a vacina contra o novo coronavírus”, diz o secretário.

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